segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Safra paulista de tahiti inicia com preços baixos


A safra de lima ácida tahiti iniciou neste mês no estado de São Paulo, resultado das floradas ocorridas entre setembro e outubro do ano passado. Apesar de o pico de colheita ainda não ter sido atingido, o aumento da oferta já tem feito com que os preços da fruta recuassem expressivamente.

Na média da semana passada (23 a 27/01), a tahiti foi cotada a R$ 4,19/cx de 27 kg, colhida, queda de 17% frente à média da semana anterior. Com os atuais preços, alguns produtores começaram a retardar a colheita.

Agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea acreditam que foi a oferta de frutos de menor calibre que ocasionou a forte desvalorização da tahiti.

Suco de laranja do Brasil é reprovado pelo FDA


Amostras de suco de laranja importado pelos Estados Unidos foram analisadas pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA). Conforme relatório da entidade divulgado na última sexta-feira (27), 80 amostras de suco foram analisadas e, destas, 11 apresentaram resultado positivo para o carbendazim com teor igual ou superior a 10 partes por bilhão (ppb), sendo que 5 dessas amostras são de suco brasileiro.

O limite máximo de carbendazim permitido nos Estados Unidos é de até 10 ppb. A carga com o nível de teor do ativo reprovado pelo FDA deverá ser destruído ou reexportado para outro país.

A CitrusBR, entidade que representa as indústrias brasileiras de suco de laranja, pediu na semana passada para que a FDA amplie o limite de carbendazim para o intervalo de 55 e 60 ppb. A FDA poderá rever o limite máximo permitido ainda nesta semana.

O carbendazim é um ativo presente em defensivos utilizados por produtores paulistas no controle de doenças nos pomares, como a pinta-preta.

Daiana Braga - Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

COMUNICADO: Atraso no envio da Seção Eletrônica


Caros leitores:


Devido a problemas com o servidor de internet na Esalq/USP nesta segunda-feira, 23, ficou impossibilitado o envio da Seção Eletrônica a partir das 17h ao cadastrados em nossa comunidade eletrônica (www.cepea.esalq.usp.br/hfbrasil/comunidade).

O envio da Seção Eletrônica ocorrerá assim que o servidor for reestabelecido na universidade.

Agradecemos à todos os leitores pela compreensão! Qualquer dúvida, estamos à disposição pelo telefone (19) 3429-8808 para quaisquer esclarecimentos.

Equipe Hortifruti Brasil

Seca no RS é favorável para cebola e cenoura


Mesmo com a forte estiagem no Rio Grande do Sul, problemas com a falta de chuva ainda não estão sendo verificados nas lavouras de cebola e cenoura. O tempo seco é favorável para o desenvolvimento, qualidade e colheita das hortaliças.

O clima seco também é benéfico às atividades de campo da maçã no Sul. Na última semana, teve início a safra da variedade gala nos municípios de Fraiburgo (RS) e Vacaria (SC). Até então, produtores estavam comercializando a fruta de baixa qualidade da temporada passada, que estava estocada.

Boa parte do Nordeste também enfrenta seca neste início do ano. Se por um lado a condição é boa para os produtores sulistas, por outro acaba reduzindo o nível dos reservatórios no Nordeste, impedindo a irrigação nas regiões produtoras.

Em cenário oposto ao Sul e Nordeste do País, está o Sudeste, principalmente o estado de Minas Gerais. Chuvas vem ocorrendo frequentemente em todo o estado. No entanto, a chuva deve, finalmente, reduzir nesta semana. O Sul de Minas é a principal região produtora de batata que está fornecendo o tubérculo no momento. Devido ao excesso de umidade desde o início do ano, parte das batatas do Sul de Minas apresenta problemas, como por exemplo podridão-mole.

As fortes chuvas que ocorrem no Sudeste também chegou em algumas regiões produtoras de uva do Paraná. Por conta do impacto das precipitações, algumas bagas foram colhidas já rachadas.

Nesta semana, a chuva continuará a se concentrar no Sudeste e Centro-Oeste, conforme previsões da Somar Meteorologia. O Rio Grande do Sul ainda deve ter baixo volume hídrico, e as precipitações ainda serão irregulares.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Entrevista: Chuva no Sudeste eleva preço do tomate


Na última quinta-feira, 19, Fabrício Quinalia Zagati, da equipe Tomate Cepea/Esalq, concedeu entrevista ao Canal Rural falando sobre o impacto das chuvas nas lavouras de tomate no Sudeste.


Para conferir a entrevista, acesse aqui!



Atenciosamente,

Daiana Braga - Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

2012 começa aquecido para alguns HFs


Algumas frutas e hortaliças analisadas pela Hortifruti Brasil começaram 2012 com o pé direito. Conforme pesquisas do Hortifruti/Cepea, as vendas foram aquecidas nas primeiras semanas do ano para batata cebola, tomate, manga e mamão.

Dentre os motivos para o bom movimento do comércio são a pouca disponibilidade, como é o caso de batata, cebola, manga e mamão, e também problemas climáticos que impedem o avanço da colheita, como no setor de tomate.

Clima traz preocupação ao setor

Outro ponto que vem marcando o início de 2012 é o receio quanto ao clima, ora seco no Sul, ora úmido em todo o Sudeste.

Em Guarapuava (PR), região produtora de batata, a baixa umidade não tem sido problema nas lavouras irrigadas. Nestas, produtores informaram que há boa produtividade. Já nas roças onde não há irrigação, há comprometimento com o desenvolvimento das batatas, podendo causar redução na produtividade.

Em cenário oposto, o excesso de chuva tem prejudicado a safra de tomate de Venda Nova do Imigrante (ES). Parte dos frutos colhidos está com problemas de qualidade, como frutos manchados e podridões. Além disso, o excesso de umidade está dificultando a pulverização nas lavouras.

O excesso de chuva observado no Espírito Santo já está prejudicando a qualidade do mamão, especialmente em Linhares (ES). Essa elevada umidade propicia um ambiente favorável para a proliferação de doenças, sendo que uma parcela das frutas está apresentando pinta-preta, antracnose e chocolate. Mamonicultores acabam descartando essa parcela de frutas, pois elas não têm aceitação no mercado.

EUA suspende importação de suco de laranja brasileiro

Na semana passada, os Estados Unidos suspenderam as importações de suco de laranja do Brasil. Conforme a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA), a razão é a quantidade de carbendazim (derosal) existente no suco em torno de 35 ppb (parte por bilhão). O limite permitido de carbendazim naquele país é de 10 ppb.

Todo suco brasileiro que entrar no país, será fiscalizado pela FDA, que emitirá um parecer de sua entrada ou não no país norte-americano.

O uso carbendazim, substância encontrada em fungicidas, são utilizadas por produtores nos pomares de laranja do estado de São Paulo para combater a pinta-preta e estrelinha. Seu uso, conforme a CitrusBR, é liberado no Brasil, Canadá, Japão e Europa. Nos EUA, no entanto, desde 2009, somente os pomares de maçã têm autorização para utilizá-lo.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil