segunda-feira, 28 de maio de 2012

Alfaces valorizam pela 5ª semana consecutiva


Na semana passada, as cotações dos três tipos de folhosas pesquisados pelo Hortifruti/Cepea subiram pela quinta semana consecutiva na Ceagesp. Esta contínua elevação das cotações se deve à baixa oferta de folhosas que se estende desde o início do mês devido à redução do plantio nas roças paulistas em março e abril.

Por conta do volume reduzido na Ceagesp, atacadistas estão comprando folhosas de outros estados, principalmente do Rio de Janeiro. No entanto, a longa distância pela qual as alfaces são submetidas acarreta em perdas e prejuízos à qualidade. Para esta semana, o volume ofertado deve continuar reduzido, mantendo as cotações em patamares elevados.

Na média semanal (21 a 25/05), a alface americana na Ceagesp foi de R$ 27,10/cx com 18 unidades, valorização de 21% frente à média da semana anterior. A alface crespa foi comercializada a R$ 24,39/cx com 24 unidades e, a lisa, a R$ 22,97/cx com 24 unidades, valorização de 17% e 14%, respectivamente, na mesma comparação. 

Daiana Braga e Equipe Folhosas – Hortifruti Brasil

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Clima reduz oferta de batata e tomate no mercado


As chuvas no início da semana passada e a manutenção das baixas temperaturas ao longo do período reduziram o ritmo de maturação dos tomates. Assim, um menor volume de frutos estava pronto para ser colhido, reduzindo o volume ofertado no mercado. Assim, as cotações do tomate estiveram maiores na semana passada.  

O clima também interferiu no mercado de batata, principalmente no início da semana passada. A colheita foi mais intensa a partir de terça-feira, 15, elevando a oferta do produto no mercado. Mesmo assim, devido ao auge nos preços por conta do “mercado de chuva” e do final da safra das águas, a cotação média da batata ágata especial na semana registrou valorização.

Sem a previsão de chuva para essa semana e mesmo com a continuidade de temperaturas amenas, é provável que mais tomate e batata sejam ofertados no mercado nesta semana.

Enquanto havaí chega a R$ 2,00/kg, formosa fica abaixo do custo

O mercado de mamão havaí e formosa foi marcado por contrastes na semana passada. Enquanto os preços do havaí alcançaram quase R$ 2,00 nas roças, os de formosa estiveram abaixo do custo de produção.

Com as temperaturas mais baixas, a maturação do havaí foi mais lenta, reduzindo a disponibilidade no mercado. Quanto ao formosa, a oferta é elevada, uma vez que as atividades de campo no Oeste da Bahia estão intensas, região onde predomina a produção da variedade. A tendência é que os preços do mamão formosa acompanhem a alta do havaí nesta semana, conforme expectativa de produtores.     

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Pela primeira vez em 2012, preço da cebola na roça chega a R$ 1,00


Em ritmo final de safra, os preços da cebola crioula estiveram em alta na região de Ituporanga (SC) na semana passada. Com pouca quantidade nos estoques, produtores seguraram a mercadoria à espera de preços mais vantajosos, restringindo ainda mais a oferta.

Dessa forma, os preços só não subiram como atingiram, pela primeira no ano, a faixa de R$ 1,00/kg em algumas propriedades de Ituporanga. Na média das duas primeiras semanas de maio, o quilo da cebola crioula esteve a R$ 0,97, 115% maior que a média registrada no mesmo período de maio/11, quando o preço na época foi de R$ 0,45/kg.

Estima-se que restem 3% da safra de Ituporanga para ser comercializada até as últimas semanas do mês. O menor volume importado na semana passada foi o principal fator que motivou a alta nas cotações. Isso porque uma greve nos postos de fiscalização na fronteira do Brasil com a Argentina prejudicou a importação de cebola do país vizinho, restringindo os carregamentos desde quarta-feira (09). 

Daiana Braga e Rodrigo Ramos - Equipe Hortifruti Brasil 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Especial Citros já está no site!


A Hortifruti Brasil lança sua quarta edição de Especial Citros (maio, nº 112) com custo de produção de três fazendas do estado de São Paulo. O custos dessas fazendas servem como parâmetro para que outros produtores adaptem a metodologia de levantamento de custo de produção adotada pelo Cepea/Esalq.

O alerta desta edição é que o citricultor apure seus custos e receita para mensurar a viabilidade econômica do setor, tendo em visto o aumento dos custos nos últimos anos, sobretudo com mão de obra e defensivos.

Acesse agora o Especial Citros na página da Hortifruti Brasil: www.cepea.esalq.usp.br/hfbrasil.

Daiana Braga
Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Frio causa geada em pomares de maçã, mas não danifica produção


As chuvas no início da semana passada reduziram as temperaturas em boa parte do Brasil. Em algumas cidades, os termômetros registram as míninas recordes do ano, e chegaram até a causar geadas, sobretudo na região Sul do Brasil.

As geadas ocorreram na terça-feira passada, dia 1º, nas regiões produtoras de maçã de Vacaria (RS), Fraiburgo e São Joaquim (SC). Porém, a geada não chegou a prejudicar a produção de maçã. Isso porque muitos produtores já encerraram ou estão encerrando as atividades de colheita da fuji, ao contrário do ano passado, quando o fenômeno ocorreu em meio a estas atividades.

Ainda falta pouco volume de maçã a ser colhido no Sul. Segundo agentes, esta geada chegou, inclusive, a ser benéfica aos pomares que estão entrando em dormência e que necessitam de um período com baixas temperaturas.

Com baixas temperaturas, tomate tem maturação mais lenta

A queda nas temperaturas também retardou a maturação, como a dos tomates, resultando em menor volume de frutos. Apesar de o feriado de Dia do Trabalho (1°/05) ter prejudicado as vendas na Ceagesp, a redução na oferta impulsionou as cotações. No entanto, devido à melhora dos preços, produtores começaram a colher tomates ainda verdes, o que pode ocasionar recuo nas cotações para os próximos dias.

A previsão é de que não ocorra chuva nesta semana, mas as temperaturas devem permanecer baixas nesta semana, o que deve continuar controlando a maturação dos tomates. Pode haver, inclusive, recuperação no ritmo de comercialização de frutas e hortaliças, no geral, dado o início de mês, período mais aquecido em termos de vendas.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil