segunda-feira, 19 de maio de 2014

Preço da maçã em 2014 é maior com pouca fruta de qualidade


As maçãs da safra deste ano do Sul do País (cujo levantamento do Cepea contempla as regiões de Fraiburgo e São Joaquim/SC e Vacaria/RS) estão com calibre mais baixo que o considerado ideal, conforme colaboradores. Além disso, a coloração da variedade gala está mais amarelada. Tudo porque o clima tem sido mais quente que o normal e com baixa incidência de chuva neste ano. Por conta do forte calor, muitas frutas colhidas no Sul acabaram queimando, perdendo valor comercial. Desta forma, alguns produtores que contém frutas de melhor qualidade acabam conseguindo preços mais rentáveis.

Dentre as duas principais variedades de maçã produzidas na região, a fuji está com qualidade melhor que a gala. Por conta disso, a estratégia de produtores do Sul é tentar escoar a maçã gala no mercado pelos menos até setembro, para que não interfira nas negociações da fuji, já que podem conseguir preços mais remuneradores por esta última variedade.

Quanto à colheita da temporada 2014, as atividades da gala encerraram já no final de fevereiro, enquanto que, a da fuji, deve ser encerrada nesta semana.

A produção de maçã tem reduzido desde o ano passado por conta da menor rentabilidade, o que tem refletido nos preços da maçã. De janeiro a abril de 2014, o preço médio da maçã gala foi de R$ 57,74/cx de 18 kg no Sul, 17% maior frente aos valores negociados no mesmo período de 2013 (R$ 49,25/cx). Para a variedade fuji, o aumento foi de 16%, com a fruta negociada a R$ 61,08/cx de 18 kg de janeiro a abril deste ano ante os R$ 52,83/cx do mesmo período do ano passado.

Por Daiana Braga – Colaboração: Flávia Noronha do Nascimento

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Após chegar a R$ 100, preço do tomate cai pela metade nesta semana

O tomate já está mais barato nesta semana. Nesta quinta-feira, os preços praticados no atacado de São Paulo (Ceagesp) estiveram entre R$ 45,00 e R$ 50,00/cx de 18 kg, ante os R$ 100,00 negociados na semana passada.

Isso porque, diante dos valores atrativos do tomate, produtores aceleraram a colheita, resultando em oferta de tomates ainda verdes no mercado. Receosos frente aos valores do produto no varejo, consumidores decidiram reduzir suas compras de tomate, chegando a causar sobras do produto. Para não perder a mercadoria, atacadistas e varejistas tiveram que baixar os preços para tentar escoar mais frutos no mercado.

Esse comportamento de queda nas cotações do tomate, no entanto, é pontual. Por mais que as temperaturas tenham subido um pouco nos últimos dias, contribuindo para o desenvolvimento da produção, as temperaturas seguem amenas à noite, as quais controlam a maturação total do tomate.

Por Daiana Braga – Colaboração: Renata Pozelli Sabio

 

Safra 2014/15 de melão no RN/CE pode reduzir com a seca

Parte do Nordeste, região onde concentra importante área produtora de frutas do Brasil, está recebendo chuvas significativas há algumas semanas. No entanto, esse não é o cenário que ocorre no maior polo produtor de melão do País, o Rio Grande do Norte/Ceará. Conforme colaboradores consultados, pouco é o volume de chuva que tem ocorrido nesta região. E esse cenário não é de hoje: há três anos o regime de chuva está sendo insuficiente em algumas regiões.

Mesmo que a cultura do melão não necessite de grandes volumes de água, é preciso que haja uma quantidade suficiente de água para que produtores realizem adequadamente a irrigação e os tratos culturais. Os níveis dos reservatórios estão baixos desde meados de 2013, o que compromete os trabalhos de irrigação.

Em Mossoró (RN), por exemplo, o volume de chuva observado em abril foi de 42,6 mm, sendo que a média histórica é de que chova nesse mês 195,1 mm, segundo dados da Somar Meteorologia. As chuvas em março foram um pouco mais significativas, mas mesmo assim não compensou a longa seca na região. Nesta mesma região potiguar, choveu o equivalente a 226,9 mm em março, sendo que a média histórica para o mês é de 151 mm.

Dado esse comportamento climático no Rio Grande do Norte/Ceará, a área destinada ao cultivo de melão pode reduzir na próxima safra 2014/15.

Produtores seguem na expectativa que o clima possa ser mais úmido ainda neste mês de maio. No entanto, com a sinalização da ocorrência do El Niño no Brasil para julho e agosto, a falta de chuva ainda será um problema que produtores de melão terão de enfrentar. Isso porque o El Niño traz chuva abaixo da média histórica ao Nordeste e concentra mais no Sul e Sudeste.

Quanto ao Vale do São Francisco, outra região importante de produção de melão, o clima não tem sido um problema aos produtores locais. Em abril, as precipitações somaram 180,3 mm conforme a Somar, e a média histórica é de 51,4 mm. Além disso, o Vale do São Francisco é contemplado pelo rio São Francisco.

Por Daiana Braga – Colaboração: Flávia Noronha do Nascimento

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Participe da pesquisa sobre a safra 2014/15 de laranja paulista!

Prezado(a) Citricultor(a),

Colabore com o nosso levantamento de informações da safra 2014/15 de laranja do estado de São Paulo. Nosso objetivo é compreender o atual cenário da citricultura paulista e perspectivas futuras. Todos aqueles que colaborarem receberão por um ano informações de mercado via mensagem de celular (SMS). Garantimos que os dados fornecidos serão mantidos em sigilo.

Para acessar nosso questionário, acesse: http://tinyurl.com/citricultura2014.

 
Se preferir informar diretamente ao Cepea, entre em contato com nossa equipe de analistas (Fernanda, Mayra e Larissa) ou coordenadora (Margarete Boteon) através do telefone: 19 3429-8807 ou email: hfcitros@usp.br.

Obrigada!
Equipe Citros - Hortifruti/Cepea

terça-feira, 13 de maio de 2014

Edição de maio: Especial Tomate

Na edição de maio, a Hortifruti Brasil apresenta uma pesquisa inédita sobre o risco da tomaticultura de mesa neste Especial Tomate 2014. O objetivo desta matéria é apresentar de forma didática as diferenças conceituais de dois riscos importantes na tomaticultura: o econômico e o financeiro. Esse entendimento ajuda a explicar, em números, porque uma cultura de alta rentabilidade como o tomate de mesa expulsa centenas de produtores da atividade.

Este Especial Tomate também inclui o tradicional e demandado levantamento de custo de produção para as regiões de Caçador (SC) e Mogi Guaçu (SP), atualizados para as safras mais recentes.

Acesse a edição na íntegra
AQUI.

Boa leitura!
Daiana Braga - Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Preço da cebola sobe mais de 80% com pouca oferta no Brasil


Os preços da cebola no Nordeste tiveram acentuada alta na última semana. A média semanal foi de R$ 0,99/kg da caixa 3, valor 81,2% superior ao registrado na semana retrasada. Isso é resultado da pouca oferta no mercado nacional, reforçada pelo final da safra do Sul.

As chuvas que vinham prejudicando a produção nas últimas semanas no Vale do São Francisco diminuíram a intensidade na última semana. Mas, segundo colaboradores, as perdas até o momento já somam até 40% em algumas propriedades por conta da umidade.

A tendência é que a partir desta semana aumente a oferta de cebola no mercado, já que algumas praças do Cerrado mineiro e goiano iniciaram a colheita aos poucos na semana passada. Isso pode fazer com que as cotações do bulbo sejam pressionadas.

Por enquanto, a Argentina é principal responsável por abastecer o mercado brasileiro. Apenas na última semana, cerca de 300 carretas de cebola atravessaram a fronteira, o que representa 50% a mais que na semana anterior, de acordo com importadores. Na última semana, o preço médio da cebola argentina ficou em média a R$ 32,80/sc de 20 kg de caixa 3, na Ceagesp, valor 6,50% superior ao registrado na semana anterior.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Preço do tomate sobe com força e chega a R$ 100,00 na roça


Está se programando para ir ao supermercado por entre esses dias? O tomate está em sua lista de compras? Então se prepare. O consumidor que pretende incluir o produto no carrinho nos próximos dias provavelmente vai se deparar com preços mais altos. Na última sexta-feira (2), os valores da caixa de 18 kg de tomate na Ceagesp eram de R$ 67,00/cx e, nesta segunda, as cotações já estão firmes em R$ 100,00/cx.

Nas roças, não se encontra mais a caixa por menos de R$ 70,00/cx. Produtores já oferecem o produto por até R$ 100,00 a caixa, que varia de 22 a 27 kg, dependendo da região.

Ou seja: o preço negociado na Ceagesp na sexta-feira já está mais baixo que as cotações praticadas na roça nesta segunda! Desta forma, provavelmente o tomate chegará ainda mais caro nos atacados a partir de amanhã.

O que explica o aumento expressivo no preço é o pouco volume de tomate chegando às centrais de abastecimento. Por mais que várias regiões estejam colhendo o produto, boa parte da mercadoria é de tomates ainda verdes. Desta forma, frutos coloridos, que são poucos, acabam tendo boa valorização no mercado.

As baixas temperaturas durante a noite têm feito com que a maturação do tomate seja mais lenta, demorando mais tempo para que o fruto atinja sua maturação ideal.

Araguari (MG) é a principal região que está ofertando o produto no mercado. Boa parte dos produtores de Sumaré (SP) também já está em atividade no campo. Já Mogi Guaçu (SP), Norte do Paraná e Paty do Alferes (RJ) iniciaram na última semana a colheita de tomate.

Por Daiana Braga – Colaboração: Amanda Rodrigues da Silva