terça-feira, 30 de junho de 2015

Produtores de tomate de Irecê optam pelo cultivo de cebola


A região de Irecê (BA) deve fechar com recuo de 20% na área do tomate neste ano. Essa redução foi causada pela migração para o cultivo da cebola, já que esta cultura vem apresentando bons resultados financeiros, atraindo investimentos de agricultores.

Além disso, outros fatores que desestimularam o cultivo do tomate foram a falta de água, que sempre é uma preocupação nesta região, e a alta incidência de pragas, como a traça do tomateiro, que se intensifica com o clima quente e seco. Mesmo com a redução, a variedade predominante na região continuará sendo o tomate tipo rasteiro para mesa.

O mercado de cebola segue com preços bastante atrativos aos produtor, mas pode aumentar daqui para a frente. Isso porque produtores de Cristalina (GO) começaram a colheita dos bulbos na semana passada. A safra goiana já começa atrasada em cerca de um mês por conta das chuvas durante o plantio nos primeiros meses do ano, limitando o avanço das atividades. O pico de oferta em Cristalina deve ocorrer entre julho e setembro.

Além desta região, o Triângulo Mineiro, Irecê e Vale do São Francisco também estão em plena safra de cebola, porém a oferta destas regiões é extensa e escalonada, não permitindo grandes volumes no mercado. Produtores de Divinolândia e Piedade (SP) devem encerrar a colheita nos próximos 10 dias, enquanto, os de Monte Alto e Taquaritinga, começarão os trabalhos de campo em duas semanas. 
 
Os preços médios da cebola negociada na Ceagesp na semana passada foram de R$ 88,00/sc de 20 kg de caixa 3, redução de 7,4% sobre a semana anterior. Nas roças, o preço do quilo ao produtor variou entre R$ 2,60 e R$ 3,20.  

Por Daiana Braga
Colaboração: Amanda Ribeiro de Andrade

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Preço da cebola recua, mas continua elevado

 
Apesar de ainda estarem em altos patamares, os preços da cebola recuaram significativamente na última semana. O recuo nas cotações deve-se ao aumento da oferta do bulbos nas regiões paulistas de Divinolândia e Piedade, que estão em pico de safra.
 
Outra explicação para a queda dos valores é que os elevados preços no mercado acabam fazendo com que consumidores reduzam as compras de cebola. As festas juninas, especialmente no Nordeste e bastante tradicionais na região, acabam também reduzindo a liquidez dos bulbos.  
 
No acumulado da última semana, a cebola foi comercializada na Ceagesp a R$ 95,00/cx de 20 kg de caixa 3, estável em relação à semana anterior. Nas roças de Divinolândia, o bulbo foi comercializado a R$ 3,08/kg, redução de 12,1%, enquanto, em Piedade, a R$ 3,20/kg, apenas 0,8% menor frente à semana anterior.
Brasil suspende embargo às maçãs e peras argentinas
No último dia 17, o governo brasileiro suspendeu o embargo às maçãs e peras da Argentina. As importações estavam suspensas desde abril deste ano em função da incidência de Cydia pomonella em carregamentos provenientes daquele país. A decisão foi considerada “inesperada”, uma vez que o assunto deveria voltar a ser discutidos apenas em julho.
O anúncio do fim do embargo foi efetuado antes mesmo de autoridades argentinas terem sido notificadas. A situação é bastante favorável aos produtores argentinos, que até o momento haviam deixado de colher 200 mil toneladas dessas frutas nesta temporada, em função da falta de locais adequados para o armazenamento.
Por Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

terça-feira, 16 de junho de 2015

Visite a HF Brasil na Hortitec!

Prezado leitor,
 
Se estiver se programando para ir à Hortitec, não deixe de visitar nosso estande! Já está quase tudo pronto para recebê-lo!
 
A Hortitec fica em Holambra (SP) e começa amanhã, quarta dia 17, e vai até sexta!
 
Aguardamos sua visita!
 


Atenciosamente,
Equipe Hortifruti Brasil
(19) 3429-8808

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Edição de junho: Especial Tomate

A Hortifruti Brasil apresenta na edição de junho o Especial Tomate, o tradicional estudo sobre a evolução dos custos de produção de tomate em importantes regiões produtoras, como em Mogi Guaçu/SP (safras de inverno 2014 e 2015) e de Caçador/SC (safras de verão 2013/14 e 2014/15).

Mesmo com o aumento expressivo dos custos, produtores até conseguiram obter rentabilidade positiva nos últimos anos, graças ao ganho de produtividade e os preços elevados do tomate no mercado. No entanto, o montante financeiro para se investir em tomate ficou muito maior.

Leia a matéria completa e todas as informações do mercado das 13 frutas e hortaliças estudadas pela Hortifruti Brasil em www.cepea.esalq.usp.br/hfbrasil.

Atenciosamente,
Equipe Hortifruti Brasil
(19) 3429-8808

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Maturação do tomate avança e pressiona cotações


Após um longo período de baixa oferta e altos preços do tomate no mercado, as cotações recuaram quase 38% na última semana frente às da semana anterior, e foi negociado a R$ 40,92/cx 22 kg na Ceagesp.

Este recuo foi consequência do clima mais quente nas lavouras há duas semanas, que regularizou a maturação dos frutos – que estava atrasada por conta da ligeira queda nas temperaturas –, e elevou a oferta de tomate. Além disso, começou na última semana a comercialização do tomate tipo rasteiro no atacado paulistano. Esta variedade possui um preço inferior ao do tipo salada AA, prejudicando, portanto, as vendas.

Para esta semana, há possibilidade de as cotações subirem, pois, segundo produtores, o clima voltou a esfriar um pouco nas lavouras nos últimos dias, atrasando a maturação nas roças paulistas de Mogi Guaçu e Sumaré. Além disso, o mercado tende estar mais aquecido a partir do dia 05, pois como de costume, as vendas melhoram em época de recebimento dos salários.

A Fanta laranja agora é de maçã

Em função da mudança na legislação brasileira na fabricação de bebidas, que reduziu de 10% para 5% o porcentual mínimo de suco de laranja presente em refrigerantes com o sabor desta fruta, empresas têm utilizado como base outros sabores de suco. Dentre eles, o suco de maçã é o favorito, uma vez que seu preço se encontra atrativo no mercado desde o embargo russo à maçã produzida na Polônia, que fez com que os estoques europeus da fruta se elevassem, pressionando as cotações.

Na prática, portanto, a Fanta laranja agora é de maçã! A mudança não é feita somente para a Fanta: outros refrigerantes sabor laranja, como a Sukita e Skin, também reduziram a presença do suco de laranja em suas bebidas. Com isso, estimativas de agentes do setor apontam para a redução da demanda por suco de laranja da ordem de 3,7 milhões de caixas de laranja de 40,8 quilos em todo o País.

Por outro lado, o aumento do porcentual de suco nos néctares de laranja, que passou de 30% para 40% em janeiro deste ano, ajuda a amenizar o quadro negativo para a citricultura. Para produtores de maçã, porém, o cenário é positivo, uma vez que esta mudança na legislação abre portas para novos mercados para o suco de maçã – o mercado interno, atualmente representa entre 10% e 15% para o produto, o que pode aumentar, já que a indústria de refrigerantes no Brasil é de grande importância.

Por Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Com preços elevados, consumidor reduz compra de cebola

Os elevados preços da cebola que consumidores têm observado no mercado podem reduzir até o fim desta semana. Isso porque as cotações na roça e no atacado de São Paulo (Ceagesp) já tiveram queda na última semana, cenário que pode refletir no varejo nos próximos dias.  

O principal motivo foi o aumento na oferta de bulbos em função do início da colheita em Piedade e Divinolândia (SP), e também no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba. Além disso, produtores e também comerciantes notaram um desaquecimento do mercado nacional, o que também acabou pressionando os valores do produto. Esse desaquecimento do mercado possivelmente se dá por conta dos patamares muito elevados do preço, o que acaba gerando menor liquidez pelo produto – o consumidor deixa de consumir, ou reduz o consumo em função dos preços muito elevados. Além disso, como de costume, o final do mês também contribuiu um pouco para as vendas mais fracas. 

 Na última semana, o preço da cebola argentina teve queda de 12% na fronteira (Porto Xavier/RS). Até mesmo em Irecê (BA), onde estão sendo colhidas cebolas consideradas “campeãs” de qualidade, as cotações tiveram recuo de 6,7% da cebola beneficiada e de 4,9% na roça.

Com as regiões aumentando o ritmo de colheita de cebolas, a previsão é que os preços recuem um pouco até o fim desta semana. Por outro lado, as chuvas que ocorrem nas lavouras desde o último fim de semana podem interferir um pouco nas atividades de campo no início desta semana, especialmente nas roças de Minas Gerais. 

Por Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil