Entre os dias 19 e 21 de junho, a equipe Hortifruti Brasil, do Cepea/Esalq-USP, esteve na 20ª Hortitec. Além de receber os visitantes no estande e distribuir exemplares, analistas de mercado ainda realizaram palestras intituladas como “Perspectivas para o Mercado de HF 2013” na Sala do Produtor em parceria com a Syngenta.
Leia abaixo o resumo das palestras.
TOMATE – Pode haver aumento de apenas 5% nos investimentos na primeira parte da safra de inverno 2013, reflexo da boa rentabilidade em 2012. Com elevação da produtividade e maior área cultivada, deverá haver maior oferta do fruto no segundo semestre de 2013. Assim, a média dos preços deve cair em relação a 2012, porém se manter acima do custo. Para a segunda parte da temporada de inverno, levantamentos apontam manutenção de área.
BATATA – Safra das águas: Com os resultados positivos em praticamente todas as regiões na safra 2012/13, produtores já estimam um aumento na área cultivada para a próxima temporada das águas. Com a capitalização após as recentes altas dos preços, a expectativa é de um aumento de área ainda maior. Porém, a limitação de áreas e batata-semente pode amenizar essa tendência.
Safra das secas: Houve queda na área pela terceira temporada consecutiva. As regiões que registraram retração – Sudoeste Paulista (SP) e Ibiraiaras/Santa Maria (RS) – tiveram tal tendência devido à migração de produtores para outras culturas, como soja. Além da diminuição nessas regiões, a quebra de produtividade nas roças do Paraná devido às geadas em maio tem restringido a oferta, deixando as cotações em altos patamares.
Safra de inverno: A área cultivada nas regiões de Vargem Grande do Sul (SP), Sudoeste Paulista, Sul de Minas Gerais e Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba devem reduzir neste ano em relação à de 2012. O principal motivo da diminuição é a baixa disponibilidade de batata-semente no mercado. Apesar disso, a colheita pode ser mais concentrada em agosto e setembro, reduzindo as cotações caso a produtividade seja satisfatória.
CEBOLA – Os resultados foram positivos na safra 2012/13 do Sul. Apesar de ter sido encerrada antecipadamente, em março, por conta da redução de área e quebra de produtividade (granizo), houve pouca oferta e os preços foram rentáveis aos produtores. Para a próxima safra é esperada recuperação na área, por conta da melhor capitalização. Há perspectiva de ligeiro aumento na área das regiões que ofertam no segundo semestre, exceto na safra de bulbinhos de SP e no Vale do São Francisco. Com isso, a oferta pode ficar concentrada entre meses de julho e setembro, pressionando as cotações nesse período. No entanto, esse cenário ainda dependerá das condições climáticas nas regiões ofertantes.
BATATA – Safra das águas: Com os resultados positivos em praticamente todas as regiões na safra 2012/13, produtores já estimam um aumento na área cultivada para a próxima temporada das águas. Com a capitalização após as recentes altas dos preços, a expectativa é de um aumento de área ainda maior. Porém, a limitação de áreas e batata-semente pode amenizar essa tendência.
Safra das secas: Houve queda na área pela terceira temporada consecutiva. As regiões que registraram retração – Sudoeste Paulista (SP) e Ibiraiaras/Santa Maria (RS) – tiveram tal tendência devido à migração de produtores para outras culturas, como soja. Além da diminuição nessas regiões, a quebra de produtividade nas roças do Paraná devido às geadas em maio tem restringido a oferta, deixando as cotações em altos patamares.
Safra de inverno: A área cultivada nas regiões de Vargem Grande do Sul (SP), Sudoeste Paulista, Sul de Minas Gerais e Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba devem reduzir neste ano em relação à de 2012. O principal motivo da diminuição é a baixa disponibilidade de batata-semente no mercado. Apesar disso, a colheita pode ser mais concentrada em agosto e setembro, reduzindo as cotações caso a produtividade seja satisfatória.
CEBOLA – Os resultados foram positivos na safra 2012/13 do Sul. Apesar de ter sido encerrada antecipadamente, em março, por conta da redução de área e quebra de produtividade (granizo), houve pouca oferta e os preços foram rentáveis aos produtores. Para a próxima safra é esperada recuperação na área, por conta da melhor capitalização. Há perspectiva de ligeiro aumento na área das regiões que ofertam no segundo semestre, exceto na safra de bulbinhos de SP e no Vale do São Francisco. Com isso, a oferta pode ficar concentrada entre meses de julho e setembro, pressionando as cotações nesse período. No entanto, esse cenário ainda dependerá das condições climáticas nas regiões ofertantes.
FOLHOSAS – Safra de inverno (maio/outubro): Área deve se manter em Mogi das Cruzes (SP), enquanto, em Ibiúna deve aumentar 25%. Ao contrário de 2012, os preços podem ser elevados no início da temporada e baixo nos últimos meses.
Safra de verão (outubro/maio): Com resultados positivos no verão 2012/13, produtores podem investir um pouco mais na safra 2013/14. No entanto, como a maioria dos produtores que cultiva no verão também planta o ano todo, os resultados da temporada de inverno irão influenciar significativamente nos investimentos para a próxima safra de verão.
HF (GERAL) - As perspectivas são positivas para o setor HF em termos de preços por conta da oferta regulada. No entanto, o setor segue pressionado com os aumentos de custos, especialmente mão de obra. Segundo o Cptec/Inpe, a previsão climática é normal para os meses de junho, julho e agosto para o Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Já a previsão altera para o Sul: previsão abaixo da faixa normal na maior parte da Região.
Daiana Braga & Equipe Hortifruti Brasil
Fotos: Hortifruti Brasil
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