Exportadores do Nordeste, especialmente de melão e de uva, estão intensificando o envio de frutas ao mercado externo. Segundo levantamentos do Hortifruti/Cepea, estão sendo destinados ao mercado internacional cerca de 70% do total da produção de melões da região da Chapada do Apodi (RN)/Baixo Jaguaribe (CE), e os outros 30% estão sendo comercializados no mercado interno. Com a menor oferta de melão no mercado brasileiro, as cotações foram maiores na última semana. O amarelo tipo 6 e 7 foi comercializado à média de R$ 20,25/cx de 13 kg, valorização de 10% frente à semana anterior.
Os envios de uva do Vale do São Francisco também têm sido mais aquecidos nos últimos dias, contribuindo para uma menor oferta no mercado doméstico. No entanto, os valores praticados pela uva no mercado nacional podem limitar os envios da uva ao exterior neste segundo semestre. O Vale do São Francisco conta com menor volume de uvas neste ano por conta da quebra de safra na região. Na última semana, a região comercializou o quilo da crimson embalada por volta de R$ 7,00 enquanto que, da thompson embalada, a R$ 6,00 – ambas sem sementes.
Brasil pode exportar manga diretamente à Rússia
Há possibilidade de o Brasil enviar mangas diretamente à Rússia, conforme discutido em conferência entre empresas russas e brasileiras na última semana, realizado pelo Instituto Brasileiro de Frutas (IBRAF). Caso a negociações diretas sejam concretizadas, o país russo pode pagar bons preços pela manga brasileira. Cerca de 75% do volume total de manga exportado pelo Brasil é para a Europa, porém não se sabe quanto desse total acaba sendo destinado à Rússia.
Além disso, há também preocupações em torno da ”saúde” da fruta. Devido sua sensibilidade, a qualidade da manga poderia ser afetada durante a logística, visto a grande dimensão geográfica da Rússia. A preferência dos russos é pela variedade tommy, o que é positivo para o Brasil, que tem esta variedade como uma de suas produções mais fortes. A exportação direta para a Rússia também pode favorecer produtores brasileiros, visto que há uma preocupação do setor quanto à safra da Espanha, que começa em setembro, além do Peru e Equador. Além disso, a Espanha tem potencial para torna-se uma grande concorrente do Brasil no mercado europeu, sobretudo para as variedades com menos fibras - as preferidas no continente.
Por Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil
Os envios de uva do Vale do São Francisco também têm sido mais aquecidos nos últimos dias, contribuindo para uma menor oferta no mercado doméstico. No entanto, os valores praticados pela uva no mercado nacional podem limitar os envios da uva ao exterior neste segundo semestre. O Vale do São Francisco conta com menor volume de uvas neste ano por conta da quebra de safra na região. Na última semana, a região comercializou o quilo da crimson embalada por volta de R$ 7,00 enquanto que, da thompson embalada, a R$ 6,00 – ambas sem sementes.
Brasil pode exportar manga diretamente à Rússia
Há possibilidade de o Brasil enviar mangas diretamente à Rússia, conforme discutido em conferência entre empresas russas e brasileiras na última semana, realizado pelo Instituto Brasileiro de Frutas (IBRAF). Caso a negociações diretas sejam concretizadas, o país russo pode pagar bons preços pela manga brasileira. Cerca de 75% do volume total de manga exportado pelo Brasil é para a Europa, porém não se sabe quanto desse total acaba sendo destinado à Rússia.
Além disso, há também preocupações em torno da ”saúde” da fruta. Devido sua sensibilidade, a qualidade da manga poderia ser afetada durante a logística, visto a grande dimensão geográfica da Rússia. A preferência dos russos é pela variedade tommy, o que é positivo para o Brasil, que tem esta variedade como uma de suas produções mais fortes. A exportação direta para a Rússia também pode favorecer produtores brasileiros, visto que há uma preocupação do setor quanto à safra da Espanha, que começa em setembro, além do Peru e Equador. Além disso, a Espanha tem potencial para torna-se uma grande concorrente do Brasil no mercado europeu, sobretudo para as variedades com menos fibras - as preferidas no continente.
Por Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil
Um comentário:
Muito bom artigo! A exportação agrega valor ao produto final e ao bolso do produtor! Essa tendencia é dificil de fugir e complicada de executar.
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