Pesquisadores do Hortifruti/Cepea avaliaram os impactos do clima nas hortaliças ao longo de 2014. Para algumas delas, o clima atípico deste ano causou perdas na produção e reduziu a qualidade, além de alterar o calendário de oferta. Leia a seguir.
PRIMEIRO SEMESTRE: No início de 2014, quando foram colhidas as safras de verão e das águas, o pouco volume de chuva e o forte calor geraram grandes perdas na hortifruticultura. Além das folhosas em São Paulo, a batata no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba também foi bastante afetada. Houve forte quebra de produtividade e a perda de pelo menos 1.000 hectares. Por outro lado, o clima menos úmido neste período favoreceu a produtividade das lavouras de tomate e cenoura, que foi elevada. No caso de tomate, a finalização da colheita foi até adiantada em importantes regiões do Sudeste (Itapeva/SP) e do Sul (Caçador/SC). Em contrapartida, ao longo do primeiro semestre, choveu em excesso no Rio Grande do Sul, o que prejudicou a produtividade de cebola e batata.
SEGUNDO SEMESTRE: O inverno foi mais seco que o normal no Sudeste, elevando a incidência de pragas em tomate, folhosas e batata e impactando na qualidade desses produtos. No caso do tomate e da batata, houve redução de área e também da produtividade. A partir de julho, as viroses foram controladas e a produtividade aumentou. A produção de cenoura apresentou boa produtividade até meados de outubro, quando a seca começou a prejudicar as lavouras em Minas Gerais.
O início do plantio da safra das águas e de verão 2014/15 de hortaliças no Sudeste também foi prejudicado pela falta de chuvas. No Sul, o cenário foi contrário ao observado nas demais regiões, com excesso de água atrapalhando o desenvolvimento das lavouras de cenoura, cebola e batata. Na região Nordeste, apesar da seca, não foi registrada redução da área de tomate nem de batata em 2014. Contudo, houve diminuição da área de cebola e, na Bahia, o cultivo de cenoura apresentou ligeiro recuo no segundo semestre.
MESMO ENFRENTANDO PROBLEMAS CLIMÁTICOS, HORTALIÇAS FECHA 2014 COM SALDO POSITIVO
Em geral, tomaticultores obtiveram resultados positivos, embora tenha sido um ano de desafios por conta do clima e as margens tenham sido pressionadas em alguns meses (julho a setembro) pela oferta elevada. Para os bataticultores, em média, o resultado foi positivo até julho – exceto para aqueles que tiveram quebras acentuadas por falta de água –, pois as cotações se mantiveram em patamares elevados. Entre agosto e outubro, os preços da batata despencaram, ficando abaixo dos custos, devido ao excesso de oferta na safra de inverno; a partir de novembro, voltaram a se elevar. Para cebola, o ano todo foi rentável, mesmo com o grande volume importado (atípico) no segundo semestre. Produtores de cenoura e folhosas obtiveram bons resultados no início do ano, mas de junho a setembro as margens foram negativas.
PRIMEIRO SEMESTRE: No início de 2014, quando foram colhidas as safras de verão e das águas, o pouco volume de chuva e o forte calor geraram grandes perdas na hortifruticultura. Além das folhosas em São Paulo, a batata no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba também foi bastante afetada. Houve forte quebra de produtividade e a perda de pelo menos 1.000 hectares. Por outro lado, o clima menos úmido neste período favoreceu a produtividade das lavouras de tomate e cenoura, que foi elevada. No caso de tomate, a finalização da colheita foi até adiantada em importantes regiões do Sudeste (Itapeva/SP) e do Sul (Caçador/SC). Em contrapartida, ao longo do primeiro semestre, choveu em excesso no Rio Grande do Sul, o que prejudicou a produtividade de cebola e batata.
SEGUNDO SEMESTRE: O inverno foi mais seco que o normal no Sudeste, elevando a incidência de pragas em tomate, folhosas e batata e impactando na qualidade desses produtos. No caso do tomate e da batata, houve redução de área e também da produtividade. A partir de julho, as viroses foram controladas e a produtividade aumentou. A produção de cenoura apresentou boa produtividade até meados de outubro, quando a seca começou a prejudicar as lavouras em Minas Gerais.
O início do plantio da safra das águas e de verão 2014/15 de hortaliças no Sudeste também foi prejudicado pela falta de chuvas. No Sul, o cenário foi contrário ao observado nas demais regiões, com excesso de água atrapalhando o desenvolvimento das lavouras de cenoura, cebola e batata. Na região Nordeste, apesar da seca, não foi registrada redução da área de tomate nem de batata em 2014. Contudo, houve diminuição da área de cebola e, na Bahia, o cultivo de cenoura apresentou ligeiro recuo no segundo semestre.
MESMO ENFRENTANDO PROBLEMAS CLIMÁTICOS, HORTALIÇAS FECHA 2014 COM SALDO POSITIVO
Em geral, tomaticultores obtiveram resultados positivos, embora tenha sido um ano de desafios por conta do clima e as margens tenham sido pressionadas em alguns meses (julho a setembro) pela oferta elevada. Para os bataticultores, em média, o resultado foi positivo até julho – exceto para aqueles que tiveram quebras acentuadas por falta de água –, pois as cotações se mantiveram em patamares elevados. Entre agosto e outubro, os preços da batata despencaram, ficando abaixo dos custos, devido ao excesso de oferta na safra de inverno; a partir de novembro, voltaram a se elevar. Para cebola, o ano todo foi rentável, mesmo com o grande volume importado (atípico) no segundo semestre. Produtores de cenoura e folhosas obtiveram bons resultados no início do ano, mas de junho a setembro as margens foram negativas.
Equipe Hortifruti Brasil
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