Parte do Nordeste, região onde concentra importante área produtora de frutas do Brasil, está recebendo chuvas significativas há algumas semanas. No entanto, esse não é o cenário que ocorre no maior polo produtor de melão do País, o Rio Grande do Norte/Ceará. Conforme colaboradores consultados, pouco é o volume de chuva que tem ocorrido nesta região. E esse cenário não é de hoje: há três anos o regime de chuva está sendo insuficiente em algumas regiões.
Mesmo que a cultura do melão não necessite de grandes volumes de água, é preciso que haja uma quantidade suficiente de água para que produtores realizem adequadamente a irrigação e os tratos culturais. Os níveis dos reservatórios estão baixos desde meados de 2013, o que compromete os trabalhos de irrigação.
Em Mossoró (RN), por exemplo, o volume de chuva observado em abril foi de 42,6 mm, sendo que a média histórica é de que chova nesse mês 195,1 mm, segundo dados da Somar Meteorologia. As chuvas em março foram um pouco mais significativas, mas mesmo assim não compensou a longa seca na região. Nesta mesma região potiguar, choveu o equivalente a 226,9 mm em março, sendo que a média histórica para o mês é de 151 mm.
Dado esse comportamento climático no Rio Grande do Norte/Ceará, a área destinada ao cultivo de melão pode reduzir na próxima safra 2014/15.
Produtores seguem na expectativa que o clima possa ser mais úmido ainda neste mês de maio. No entanto, com a sinalização da ocorrência do El Niño no Brasil para julho e agosto, a falta de chuva ainda será um problema que produtores de melão terão de enfrentar. Isso porque o El Niño traz chuva abaixo da média histórica ao Nordeste e concentra mais no Sul e Sudeste.
Quanto ao Vale do São Francisco, outra região importante de produção de melão, o clima não tem sido um problema aos produtores locais. Em abril, as precipitações somaram 180,3 mm conforme a Somar, e a média histórica é de 51,4 mm. Além disso, o Vale do São Francisco é contemplado pelo rio São Francisco.
Por Daiana Braga – Colaboração: Flávia Noronha do Nascimento
Mesmo que a cultura do melão não necessite de grandes volumes de água, é preciso que haja uma quantidade suficiente de água para que produtores realizem adequadamente a irrigação e os tratos culturais. Os níveis dos reservatórios estão baixos desde meados de 2013, o que compromete os trabalhos de irrigação.
Em Mossoró (RN), por exemplo, o volume de chuva observado em abril foi de 42,6 mm, sendo que a média histórica é de que chova nesse mês 195,1 mm, segundo dados da Somar Meteorologia. As chuvas em março foram um pouco mais significativas, mas mesmo assim não compensou a longa seca na região. Nesta mesma região potiguar, choveu o equivalente a 226,9 mm em março, sendo que a média histórica para o mês é de 151 mm.
Dado esse comportamento climático no Rio Grande do Norte/Ceará, a área destinada ao cultivo de melão pode reduzir na próxima safra 2014/15.
Produtores seguem na expectativa que o clima possa ser mais úmido ainda neste mês de maio. No entanto, com a sinalização da ocorrência do El Niño no Brasil para julho e agosto, a falta de chuva ainda será um problema que produtores de melão terão de enfrentar. Isso porque o El Niño traz chuva abaixo da média histórica ao Nordeste e concentra mais no Sul e Sudeste.
Quanto ao Vale do São Francisco, outra região importante de produção de melão, o clima não tem sido um problema aos produtores locais. Em abril, as precipitações somaram 180,3 mm conforme a Somar, e a média histórica é de 51,4 mm. Além disso, o Vale do São Francisco é contemplado pelo rio São Francisco.
Por Daiana Braga – Colaboração: Flávia Noronha do Nascimento
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