foto: ImageAfter
Produtores de tomate estão se beneficiando com as
elevadas cotações do produto desde a semana passada. Na Ceagesp, o tomate salada 2A teve média semanal de
R$ 78,57/cx de 23 kg,
aumento de 43,8% sobre a média da semana anterior. No atacado de Campinas (SP),
a caixa de tomate chegou a ser
comercializada por até R$ 90,00. A variedade santa cruz esteve ainda mais cara: foi vendida
tanto em Campinas quanto na Ceagesp por R$ 100,00/cx.
As chuvas, que no
último bimestre (maio/junho) foram cerca de três vezes superiores às normais
climatológicas para o período, juntamente com o tempo frio característico da
época, reduziram consideravelmente a produtividade nas lavouras e,
consequentemente, a oferta de tomate
no mercado, elevando as cotações. Como não há previsão de aumento nas
temperaturas na próxima semana, a oferta deve seguir controlada.
Quanto ao mercado de
frutas e hortaliças, pouco reagiu na última semana, apesar do início do mês,
período mais favorável às compras. O frio típico do mês e as férias escolares
foram fatores limitantes para o comércio. A previsão é que a demanda aumente a
partir de agosto, com o retorno das aulas e, posteriormente, com a elevação das
temperaturas.
Entrada de maçã argentina começa a ser liberada
foto: Divulgação/Agrovalor
Desde abril, a
importação de maçã da Argentina
estava restrita, devido à suspensão de licenças automáticas. Na semana passada,
o Brasil liberou a entrada de alguns caminhões com carregamentos de maçãs e peras do país vizinho. A
quantidade que chegou ao nosso País ainda foi reduzida mas, segundo notícia do Fresh Plaza, produtores argentinos estão
animados com a expectativa desta liberação, uma vez que o Brasil é um dos
principais mercados da fruta daquele país.
As licenças foram
liberadas como um gesto do governo brasileiro para por fim às barreiras da
entrada de maçã no Brasil e carne no
país vizinho. De acordo com notícias veiculadas na mídia, a paralisação de
importação de maçãs e peras gerou
uma perda de US$ 9 milhões para os produtores argentinos. Porém, com o começo
da liberação das licenças, a expectativa é de que o preço da fruta em nosso
mercado recue, uma vez que o volume disponível deverá ser maior.
Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil
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