foto: Jornal do Sul/Divulgação
Um dos principais receios na comercialização de frutas e
hortaliças na semana passada foi com a greve dos caminhoneiros iniciada no
último dia 25 em diversas localidades do País. Antes mesmo do início da greve,
alguns produtores chegaram a paralisar os
carregamentos para evitar que as cargas ficassem paradas nas rodovias, o que
poderia causar perdas de mercadorias.
Os protestos ocorreram em
importantes vias de acesso de produtos agrícolas, com os manifestantes
bloqueando a Rodovia Fernão Dias na última sexta-feira (27), que liga São
Paulo-Belo Horizonte, e a Rodovia Presidente Dutra nesta segunda-feira, 30,
principal rodovia que liga São Paulo-Rio de Janeiro.
Até semana passada, pouco foi o
impacto da greve quanto ao escoamento de produtos nos principais centros
consumidores – a greve deixou o escoamento mais lento que o comum.
Já com os protestos na Dutra
ocorrendo nesta segunda-feira, os carregamentos de batata do Rio de Janeiro até São Paulo chegaram a ser
interrompidos. Com isso, os preços da batata
atingiram os R$ 100,00/sc no atacado carioca.
A greve é um protesto da categoria que
pleiteiam novas exigências legais a respeito da jornada de trabalho na profissão.
Em época de Olimpíadas, preço do tomate bate novo recorde
O preço do tomate bateu novo recorde na semana passada. Em plena semana de
pouco comércio em virtude do fim de mês, o tomate
salada 2A foi comercializado na semana passada na média de R$ 81,73/cx de 23 kg na Ceagesp. Apenas na
sexta-feira passada, o produto chegou a ser comercializado por até R$
104,00/cx. Esse valor médio é o maior já verificado pelo Hortifruti/Cepea
desde o início do levantamento, em 2002.
O que justifica os elevados preços do tomate é a baixa
produtividade do tomate da safra de inverno 2012, o que tem causado
significativa redução na oferta de tomates no mercado.
Daiana Braga –
Equipe Hortifruti Brasil
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