Em julho, algumas licenças e portos brasileiros foram habilitados a receber a maçã da Argentina. O porto de Itaguaí (RJ) foi incluído no dia 14 deste mês na lista dos que estão aptos a receberem a fruta, que são os de Rio Grande (RS), Santos (SP), Suape (PE), Itajaí (SC) e Rio de Janeiro (RJ), segundo notícia veiculada pelo portal Fresh Plaza.
Essa medida foi tomada para que seja facilitado o trabalho
de fiscalização das cargas de maçã argentinas,
além de aumentar o volume da fruta em nosso mercado. Com isso, o volume da
fruta do país vizinho deve aumentar no mercado brasileiro, pressionando as
cotações, as quais estão elevadas na Ceagesp.
O volume de maçãs procedente da Argentina no Brasil esteve
bastante reduzido ao longo dos primeiros meses deste ano. Entre os fatores
responsáveis por isso, estão as motivações políticas que barraram a entrada da
fruta, em resposta a restrição imposta pelo governo argentino à entrada de
carne brasileira naquele país. Além disso, a praga Cydia pomonella foi
detectada em algumas cargas do país vizinho, o que colaborou para o aumento da
restrição brasileira.
Flórida: Estimativas privadas apontam aumento na produção de laranja
As primeiras
estimativas privadas quando à produção de laranja 2012/13 da Flórida foram
divulgadas na semana passada. A consultora de citros Elisabeth Steger estimou
produção em 156,7 milhões de caixas de 40,8 kg, enquanto que, a multinacional Louis
Dreyfus Commodities, em 165 milhões de caixas.
Esses números representam aumento de 7% e 12,6%, respectivamente,
sobre a temporada anterior (2011/12), apontada pelo Departamento de Agricultura
dos Estados Unidos (USDA) em 146,5 milhões.
Agentes norte-americanos apostavam mesmo em incremento da
produção de laranja, visto que as condições climáticas foram favoráveis para o
desenvolvimento dos frutos. Além disso, produtores da Flórida também têm investido
em aumento de produtividade dos pomares.
A primeira estimativa oficial, divulgada pelo USDA, deve
ser publicada em outubro, mês que inicia a colheita da temporada 2012/13 da Flórida.
Seca
em MG prejudica qualidade do mamão
O período de seca no norte de
Minas Gerais (normalmente de maio a agosto) começou neste ano um mês antes, em
abril, resultando em queda de qualidade do mamão desde o final de junho. Isso é
um fator limitante para as vendas, pois reduz o valor comercial da fruta.
Por conta do clima seco, houve
maiores relatos de ácaros e mancha fisiológica. Os ácaros causam perdas das
folhas, ocasionando maior incidência de raios solares direto no fruto,
lesionando a casca do mamão. As áreas mais afetadas são de roças velhas, uma
vez que são menos resistentes a doenças. Em julho, houve maiores gastos com
tratos culturais, aumentando a frequência do uso de defensivos agrícolas.
Até o final de agosto, não há previsão
de chuva no norte de Minas Gerais, agravando a incidência de doenças do mamão
mineiro.
Daiana Braga – Equipe Hortifruti
Brasil
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