segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Governo libera porto para entrada de maçãs argentinas


Em julho, algumas licenças e portos brasileiros foram habilitados a receber a maçã da Argentina. O porto de Itaguaí (RJ) foi incluído no dia 14 deste mês na lista dos que estão aptos a receberem a fruta, que são os de Rio Grande (RS), Santos (SP), Suape (PE), Itajaí (SC) e Rio de Janeiro (RJ), segundo notícia veiculada pelo portal Fresh Plaza.

Essa medida foi tomada para que seja facilitado o trabalho de fiscalização das cargas de maçã argentinas, além de aumentar o volume da fruta em nosso mercado. Com isso, o volume da fruta do país vizinho deve aumentar no mercado brasileiro, pressionando as cotações, as quais estão elevadas na Ceagesp.

O volume de maçãs procedente da Argentina no Brasil esteve bastante reduzido ao longo dos primeiros meses deste ano. Entre os fatores responsáveis por isso, estão as motivações políticas que barraram a entrada da fruta, em resposta a restrição imposta pelo governo argentino à entrada de carne brasileira naquele país. Além disso, a praga Cydia pomonella foi detectada em algumas cargas do país vizinho, o que colaborou para o aumento da restrição brasileira.

Flórida: Estimativas privadas apontam aumento na produção de laranja

As primeiras estimativas privadas quando à produção de laranja 2012/13 da Flórida foram divulgadas na semana passada. A consultora de citros Elisabeth Steger estimou produção em 156,7 milhões de caixas de 40,8 kg, enquanto que, a multinacional Louis Dreyfus Commodities, em 165 milhões de caixas.

Esses números representam aumento de 7% e 12,6%, respectivamente, sobre a temporada anterior (2011/12), apontada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em 146,5 milhões.

Agentes norte-americanos apostavam mesmo em incremento da produção de laranja, visto que as condições climáticas foram favoráveis para o desenvolvimento dos frutos. Além disso, produtores da Flórida também têm investido em aumento de produtividade dos pomares.

A primeira estimativa oficial, divulgada pelo USDA, deve ser publicada em outubro, mês que inicia a colheita da temporada 2012/13 da Flórida.

Seca em MG prejudica qualidade do mamão

O período de seca no norte de Minas Gerais (normalmente de maio a agosto) começou neste ano um mês antes, em abril, resultando em queda de qualidade do mamão desde o final de junho. Isso é um fator limitante para as vendas, pois reduz o valor comercial da fruta.

Por conta do clima seco, houve maiores relatos de ácaros e mancha fisiológica. Os ácaros causam perdas das folhas, ocasionando maior incidência de raios solares direto no fruto, lesionando a casca do mamão. As áreas mais afetadas são de roças velhas, uma vez que são menos resistentes a doenças. Em julho, houve maiores gastos com tratos culturais, aumentando a frequência do uso de defensivos agrícolas.

Até o final de agosto, não há previsão de chuva no norte de Minas Gerais, agravando a incidência de doenças do mamão mineiro.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil
 





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