segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Chuva reduz atividades no campo e consumo de HF


Na última semana, o mercado de batata teve o típico “mercado de chuva”. O retorno das chuvas no Sudeste e Centro-Oeste fez com que as atividades de colheita fossem menos intensas e, assim, menor foi o volume do tubérculo que entrou no mercado nos últimos dias.

Como conseqüência, os preços da batata subiram. Na segunda-feira da semana passada (10), por exemplo, o preço da ágata especial na Ceagesp foi de R$ 34,42/sc de 50 kg, enquanto que, na sexta-feira passada (14), o preço pulou para R$ 56,67/sc. Algumas batatas comercializadas estavam com a pele escura, resultado do clima quente e seco que perdurou por meses nas lavouras. O tempo mais úmido, no entanto, pode ajudar na qualidade das batatas que forem colhidas nos próximos dias.

A uva colhida em Jales (SP) e em Pirapora (MG) também foi beneficiada pelo fim da estiagem. Os parreirais de ambas as regiões já estavam sendo irrigados, possibilitando a oferta de uvas de boa qualidade. A irrigação acabou sendo reduzida devido às precipitações. Apenas em Jales é que em alguns lotes a uva estava perdendo o vigor devido ao tempo quente e seco, mas devem recuperar a qualidade agora que o clima está mais úmido.

Diante do tempo chuvoso aliado ao feriado no dia 12 de Outubro, o comércio de frutas e hortaliças foi um pouco mais calmo na semana passada. Enquanto no Brasil o consumo de frutas foi mais moderado, o forte calor ainda presente no Hemisfério Norte contribuiu para o consumo de frutas, como do melão brasileiro. Este mês de outubro é considerado o mais quente dos últimos 70 anos, conforme notícias veiculadas na imprensa estrangeira. A partir desta semana, a Somar Meteorologia já prevê mudanças no clima no Hemisfério Norte. Nos Estados Unidos, deve haver queda brusca nas temperaturas.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

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