segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Para o Natal, vendas de alguns HFs são consideradas boas


Na semana que antecedeu o Natal, o mercado foi considerado bom principalmente para a uva, fruta bastante consumida nesta época, mas também foi movimentado para o melão, manga e tomate, conforme pesquisas levantadas pelo Hortifruti/Cepea na última semana. A preferência dos consumidores ainda impera para as frutas de caroço, tradicionais nesta época do ano.

A expectativa é de que as vendas continuem satisfatórias nesta última semana de 2011, porém num ritmo menor.

Quer relembrar o que ocorreu no mercado de frutas e hortaliças em 2011? Então não deixe de conferir o Anuário 2011-2012 da Hortifruti Brasil aqui! Além disso, veja também as perspectivas de mercado para os hortifrutícolas para 2012.

A Hortifruti Brasil entra de férias hoje e volta com suas atividades a partir do dia 9/01. Desejamos a todos uma ótima passagem de ano e muitas realizações para 2012!

Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Granizo atinge regiões de frutas e hortaliças no Sul


Nesta época do ano é comum a ocorrência de chuvas mais freqüentes e, com elas, granizo. É o que ocorreu na semana passada em algumas culturas pesquisadas pelo Hortifruti/Cepea, como tomate, batata cenoura e maçã, produzidas no Sul do País.

A cultura mais afetada com o granizo foi a maçã, produzida no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Produtores ainda estão contabilizando os prejuízos, contudo já sabem que este cenário poderá prejudicar novamente a qualidade da fruta, e consequentemente, as vendas para o ano que vem.

Nas lavouras de tomate localizadas no Norte do Paraná e Caxias do Sul (RS), as chuvas de granizo foram bem localizadas, de modo que não comprometessem severamente as lavouras. Em Caxias do Sul também há produção de cenoura, mas poucos foram os danos causados à cultura. O clima em Caxias do Sul já não vem sendo um bom aliado aos produtores da região, já que cerca de dois meses a região sofria com a seca.

O granizo também não deve trazer tantos problemas aos produtores de batata de Água Doce (SC). Poucos hectares foram afetados, com algumas folhas e hastes lesionadas, deixando-as vulneráveis a doenças.

Quanto ao mercado, o ritmo de comercialização ainda foi calmo em todos os centros consumidores do País na última semana. A expectativa mesmo é que o mercado fique bastante movimentado no correr desta semana, especialmente para a uva e para a batata, produtos bastante consumidos nas festas de fim de ano.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Edição de dezembro: Anuário 2011-2012


O Anuário 2011-2012 da Hortifruti Brasil já está no ar! Nesta edição, você vai poder conferir a retrospectiva de 2011 e as projeções para 2012 do mercado de frutas e hortaliças.

Além de ficar atualizado com as últimas informações de mercado, você poderá conferir também os indicadores de preços dos 11 produtos pesquisados pela Hortifruti Brasil no Caderno de Estatísticas, integrante do Anuário.

Temos uma novidade! É com muito orgulho que apresentamos a você o lançamento da Seção Folhosas, nosso décimo segundo produto de pesquisa!

Para conferir o Anuário 2011-2012 e a estréia da Seção Folhosas, acesse a página da Hortifruti Brasil aqui!

Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Início da colheita da cenoura de verão pode ser adiado

O início da colheita de cenoura da safra de verão 2011/12 das regiões produtoras de Minas Gerais, Goiás e Paraná pode atrasar. Normalmente, as atividades de campo da temporada de verão começam em meados de dezembro.

Devido à falta de semente híbrida mais comumente utilizada pelos produtores, o plantio da safra de inverno foi prolongado, postergando o início da safra de verão para janeiro. Produtores estão preferindo utilizar variedades de sementes de inverno, pois acreditam ser mais produtivas que as de verão disponíveis. Desta forma, o uso de variedades não adaptadas ao verão e o plantio ocorrendo em um período chuvoso podem interferir no rendimento das lavouras e na qualidade das cenouras.

Por enquanto, produtores estão comercializando cenoura da safra de inverno. Nas regiões mineiras de São Gotardo, Santa Juliana e Uberaba, produtores estão ofertando um bom volume da raiz, mas há pouca demanda pelo produto, o que acaba causando sobras nas propriedades. Tanto que, para boa parte dos produtores, os preços estão abaixo do custo. Nas regiões mineiras, a cenoura foi comercializada a R$ 3,83/cx “suja” de 29 kg.

Produtores acreditam que o preço da cenoura possa reagir a partir de janeiro de 2012, quando as chuvas são mais intensas e, com isso, a oferta pode diminuir.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Tomate: Cotações do santa cruz e italiano estão próximas do salada


Os preços das variedades de tomate santa cruz e italiano estiveram semelhantes aos do salada na última semana. Essa é uma situação atípica, uma vez que a oferta de tomate tipo salada normalmente é maior que as outras variedades e, assim, os preços são mais baixos. Além da elevada oferta do tomate santa cruz e italiano, a qualidade inferior é outro fator que tem pressionado as cotações dessas variedades.

Na média de novembro, o preço da caixa de 22 kg do tomate salada 2A na Ceagesp foi de R$ 32,85, do santa cruz de R$ 32,14 e, do italiano, de R$ 32,17. Esta semelhança nos preços deve permanecer pelos próximos dias, até que a oferta do tomate salada comece a aumentar devido à intensificação da colheita da safra de verão.

Aumenta oferta de uva no PR visando consumo no fim do ano

A colheita de uvas finas em Marialva (PR) está aumentando a cada semana. Na próxima, o norte do estado (Assaí, Uraí e Bandeirantes) também deve entrar no mercado. Produtores que colhem nessa época visam o consumo para as festas de final de ano, período quando a uva é uma fruta bastante consumida.

O pico de oferta em Marialva deve ocorrer a partir do dia 15, e mesmo assim a expectativa é de que os preços sejam atrativos ao produtor, por conta da boa demanda até o fim do ano.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Produtores de SP iniciam colheita da uva para o fim do ano


Alguns produtores das regiões produtoras de uva de Porto Feliz e Louveira/Indaiatuba (SP) começaram a colheita da variedade niagara na semana passada. A oferta ainda é baixa, já que boa parte dos produtores deve começar a colheita em 15 dias. As uvas colhidas nas regiões paulistas deverão abastecer o consumo da fruta durante as festas de fim de ano.

De modo geral, a qualidade da uva paulista está satisfatória (doce). No entanto, alguns lotes estão com bagas miúdas devido à estiagem durante a brotação (setembro).

No Vale do São Francisco, produtores de melão também retomaram as atividades de colheita na última semana. A procura pela fruta nesta região foi reduzida nos últimos meses devido à competição com o melão do pólo produtor Rio Grande do Norte/Ceará. Como o fim do ano é um período favorável também para o consumo de melão, produtores do Vale aproveitam dessa demanda para intensificar a colheita.

As vendas de hortifrutis, até o momento, não estão tão aquecidas devido ao fim de mês, período de menor remuneração dos consumidores. A tendência é que, com o recebimento dos salários e também do décimo terceiro salário, as compras de frutas e hortaliças possam ganhar mais fôlego nas próximas semanas.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Simpósio de Fruticultura Tropical


Nos próximos dias 1º e 2 de dezembro ocorre o Simpósio de Fruticultura Tropical na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq/USP). A abordagem das palestras abrange questões técnicas e agronômicas, potencial de mercado e comercialialização das principais frutas produzidas no Brasil.

Dentre os participantes do evento está a pesquisadora do Hortifruti/Cepea, Larissa Gui Pagliuca, que ministrará a palestra Planejamento e Formação de Pomares Frutícolas.

Para os interessados, as incrições e mais informações sobre o Simpósio podem ser feitas com o Grupo de Estudos Luiz de Queiroz (GELQ), organizadores do evento, através dos telefones (19) 3417-6601/6604 ou pelo e-mail gelq2012@esalq.usp.br.

Abaixo, confira o cartaz oficial e também a programação do evento (para melhor visualização, clique nas imagens abaixo).



Daiana Braga - Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Inicia colheita de batata da safra das águas no Sul


Começa nesta semana a colheita de batata da safra das águas 2011/12 nas regiões de Ibiraiaras/Santa Maria (RS) e nas praças paranaenses de Curitiba, Irati, São Mateus do Sul e Ponta Grossa.

As lavouras sulistas apresentam bom desenvolvimento, já que as chuvas têm sido favoráveis para o desenvolvimento dos batatais (temperaturas quentes durante o dia e amenas durante a noite). Assim, espera-se boa produtividade tanto nas regiões do Rio Grande do Sul como nas do Paraná.

As regiões bataticultoras do Sul se juntarão com Itapetininga (SP) e Sul de Minas na colheita de batatas na safra das águas, principais regiões que colhem no momento.

Quanto ao mercado de frutas e hortaliças na semana passada, no geral, foi considerado lento devido às chuvas no início da semana passada, temperaturas amenas e feriado (15), movimentação do mercado pode continuar calma nesta semana devido à aproximação do fim do mês – período de menos capitalização dos consumidores. Além disso, agentes do setor informaram a concorrência com outras frutas, como as de caroço, que estão bem procuradas visando as festas de fim de ano.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Mercado é movimentado, mas frutas de caroço estão aí

O ritmo das negociações de frutas de hortaliças na Ceagesp, maior centro atacadista nacional, foi intenso na última semana. O calor nos centros consumidores associado ao período de recebimento dos salários impulsionou as vendas de hortifrutícolas na última semana.

As vendas só não foram melhores pois o mercado de frutas de caroço, bastante consumidas durante as festividades de fim de ano, está ganhando ritmo. A procura por frutas de caroço deve aumentar ainda mais até o final do ano, em detrimento com a maçã, por exemplo, como normalmente ocorre nesta época.

A uva é uma fruta que é bastante demanda neste período, e produtores estão otimistas com o mercado nas próximas semanas. Como a oferta de uva deve ser menor neste fim de ano em comparação com o mesmo período do ano passado, os preços podem ser ainda mais atrativos aos produtores. A previsão é que não haja excesso de oferta de uva para dezembro, uma vez que as atividades de campo, como as podas, foram atrasadas devido à ocorrência de chuvas.

Nessa semana, o ritmo das vendas pode ser menos intenso, já que há previsão de chuvas para os próximos dias e temperaturas amenas. O feriado desta terça-feira, 15 (Proclamação da República) é outro motivo que pode ‘frear” um pouco as negociações, já que parte dos consumidores reduzem suas compras nesse período.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Edição de novembro: Mercado dos defensivos agrícolas


Na edição de novembro, a Hortifruti Brasil destaca na Matéria de Capa a importância dos defensivos agrícolas no setor hortifrutícola, o terceiro maior mercado de defensivos do País, bem como avalia as principais oportunidades e desafios para se ampliar o uso racional desses insumos.

A tendência é que as empresas de defensivos ampliem as opções para o controle de pragas e doenças, mas esses avanços levam tempo. Leia o estudo completo acessando a página da Hortifruti Brasil no site do Cepea: www.cepea.esalq.usp.br/hfbrasil.

Acompanhe também nesta edição as análises de mercado das 11 frutas e hortaliças pesquisadas pela Hortifruti Brasil.

Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vento e chuva prejudicam regiões produtoras de tomate

Os fortes ventos e a chuva ocorridos no penúltimo fim-de-semana trouxeram prejuízos às lavouras de tomate na região de Sumaré (SP). As fortes rajadas causaram a queda das plantas estacadas. Produtores da região estimam que as perdas devam chegar a 15% do total da área cultivada.

A região fluminense de Paty de Alferes, que também sofreu com fortes chuvas de granizo na semana retrasada, contabilizou perdas de aproximadamente 50% de sua produção de tomate.

Tanto Sumaré quanto Paty do Alferes estão colhendo a segunda parte da safra de inverno de tomates, que iniciou em outubro e deve se estender até o final do ano.

O clima também trouxe impacto, mas em menor proporção, ao mercado consumidor de frutas e hortaliças, no geral. As temperaturas mais amenas registradas nos últimos dias aliadas ao feriado de Finados afastaram um poucos os consumidores do mercado. O mercado ainda é atrativo nesta semana, visto que ainda é período de recebimento dos salários e o mercado pode ser movimentado.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Lima ácida tahiti bate recorde de exportações


As exportações da lima ácida tahiti bateram recorde este ano. No acumulado de janeiro a setembro de 2011, a receita obtida com os embarques foi de US$ 52,7 milhões, montante 33% superior ao do mesmo período de 2010, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior). A receita até setembro de 2011, inclusive, já ultrapassou a recebida em todo o ano de 2010 (US$ 50,7 milhões).

Esse bom desempenho das receitas está relacionado à elevação do preço da lima ácida tahiti no mercado internacional ao longo de 2011. A valorização da fruta é decorrente da menor disponibilidade no Brasil e no México – neste último país, foi o clima desfavorável no segundo semestre que prejudicou a produção.

No Brasil, houve um descolamento na oferta de tahiti no estado de São Paulo: o pico de oferta ocorreu entre abril e junho, quando normalmente ocorre em março. Esse deslocamento da oferta acabou prejudicando a florada para a safra do segundo semestre de 2011. Assim, a oferta de lima ácida tahiti no segundo semestre, que geralmente já é inferior à do primeiro período do ano, deve ser ainda menor.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Preço da nanica deve continuar elevado até o fim do ano


A oferta da banana nanica continua reduzida em todas as regiões produtoras, o que vem resultando em elevados preços tanto para o produtor quanto para o consumidor.

Como não há previsão de aumento de oferta em nenhuma região produtora até dezembro, a perspectiva é de que a nanica continue proporcionando boa rentabilidade ao setor até o encerramento do ano. Norte de Minas Gerais, Vale do Ribeira (SP), Bom Jesus da Lapa (BA) e norte de Santa Catarina têm apresentado resultados positivos ao longo dos últimos meses.

No Vale do Ribeira (SP), embora os preços estejam acima da estimativa de custos, deve-se levar em conta os gastos com a reforma das áreas atingidas pelas enchentes no início de agosto. Esse fator pode limitar a rentabilidade de parte dos produtores na praça paulista este ano.

Quanto ao mercado, as chuvas no início da semana passada e a redução nas temperaturas provocaram recuo na comercialização da banana no principal atacado do País, a Ceagesp. Entretanto, os preços ficaram estáveis por conta da baixa oferta nas principais praças produtoras.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Chuva reduz atividades no campo e consumo de HF


Na última semana, o mercado de batata teve o típico “mercado de chuva”. O retorno das chuvas no Sudeste e Centro-Oeste fez com que as atividades de colheita fossem menos intensas e, assim, menor foi o volume do tubérculo que entrou no mercado nos últimos dias.

Como conseqüência, os preços da batata subiram. Na segunda-feira da semana passada (10), por exemplo, o preço da ágata especial na Ceagesp foi de R$ 34,42/sc de 50 kg, enquanto que, na sexta-feira passada (14), o preço pulou para R$ 56,67/sc. Algumas batatas comercializadas estavam com a pele escura, resultado do clima quente e seco que perdurou por meses nas lavouras. O tempo mais úmido, no entanto, pode ajudar na qualidade das batatas que forem colhidas nos próximos dias.

A uva colhida em Jales (SP) e em Pirapora (MG) também foi beneficiada pelo fim da estiagem. Os parreirais de ambas as regiões já estavam sendo irrigados, possibilitando a oferta de uvas de boa qualidade. A irrigação acabou sendo reduzida devido às precipitações. Apenas em Jales é que em alguns lotes a uva estava perdendo o vigor devido ao tempo quente e seco, mas devem recuperar a qualidade agora que o clima está mais úmido.

Diante do tempo chuvoso aliado ao feriado no dia 12 de Outubro, o comércio de frutas e hortaliças foi um pouco mais calmo na semana passada. Enquanto no Brasil o consumo de frutas foi mais moderado, o forte calor ainda presente no Hemisfério Norte contribuiu para o consumo de frutas, como do melão brasileiro. Este mês de outubro é considerado o mais quente dos últimos 70 anos, conforme notícias veiculadas na imprensa estrangeira. A partir desta semana, a Somar Meteorologia já prevê mudanças no clima no Hemisfério Norte. Nos Estados Unidos, deve haver queda brusca nas temperaturas.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Edição de outubro: Gestão Sustentável da Batata


A cada ano, sobem os custos da batata. É o que mostra o novo estudo sobre custo de produção neste Especial Batata 2011. Nesta edição, a Hortifruti Brasil analisa a estrutura de custo de três importantes regiões produtoras: Vargem Grande do Sul (SP), Sul de Minas Gerais e Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba.

Nesta edição, é apresentada também análise dos resultados de como o setor tem se comportado ao longo dos anos, ou seja, se a atividade tem gerado lucro ou prejuízo diante do crescente aumento dos custos.

Leia também no Fórum a opinião de três produtores de batata que apontam caminhos sobre como se manter sustentável na bataticultura em anos de custos em alta.

Para conferir o estudo completo sobre custo de produção de batata, acesse a página da Hortifruti Brasil na internet clicando aqui!

Lembre-se: para receber a revista Hortifruti Brasil eletrônica, o cadastro é feito gratuitamente em http://www.cepea.esalq.usp.br/hfbrasil/comunidade. A partir do cadastro, você receberá por volta do dia 10 de todo mês a revista em seu e-mail!

Daiana Braga - Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Chuva é bem-vinda, mas seu excesso pode prejudicar


Após a longa estiagem, choveu nas principais regiões produtoras de frutas e hortaliças do Sudeste e Centro-Oeste na última semana, regiões mais prejudicadas pela falta de água nos últimos meses.

Na região produtora de uva em Pirapora (MG), o retorno da chuva diminuiu as pressões sobre a irrigação, que vinha sendo intensificada devido ao longo período sem chuvas. A umidade chegou a reduzir apenas os trabalhos de campo, já que não foi possível colher em alguns dias. A qualidade da uva de Pirapora é boa, porém, se a chuva persistir, isso pode mudar.

Produtores de cebola do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba e Cristialina (GO) também se beneficiaram com o retorno da chuva na semana passada. Em Minas Gerais, especificamente, a chuva serviu para uma leve recuperação nos níveis dos reservatórios, que estavam abaixo do normal. De forma geral, as chuvas não chegaram a causar problemas nas roças de cebola. Apenas uma parcela dos bulbos que ainda estavam estocados nas roças foram comprometidos devido à umidade.

O retorno da chuva é visto com bons olhos pelos agricultores, mas produtores de laranja vivem num dilema quanto ao clima: o tempo bastante seco e quente do inverno reduz a vitalidade das plantas, deixando-as bastante debilitadas. Por outro lado, as chuvas acabam derrubando parte das frutas dos pés mais debilitados. O ideal é que as chuvas ocorram, mas não com forte intensidade.

A previsão para esta semana é que as chuvas continuem sendo observadas, dando indícios de que elas finalmente retornaram. A umidade pode trazer maior vitalidade às plantas, mas o seu excesso pode comprometer parte da oferta de hortifrutis.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Chuva retorna às lavouras de batata e tomate

Após período de estiagem, deve voltar a chover neste mês de outubro nas regiões produtoras de batata e tomate analisadas pela equipe Hortifruti/Cepea.

No final da semana passada, a elevação das temperaturas acelerou a maturação do tomate. Para esta semana, a previsão é de clima chuvoso na maioria das regiões produtoras, segundo a agência Climatempo. Esse cenário pode prejudicar a qualidade dos frutos nas praças em que o volume hídrico for significativo. Os maiores volumes são esperados para Mogi Guaçu (SP) e Araguari (MG).

Quanto à batata, produtores consultados pelo Cepea comentavam que o tubérculo vinha apresentando problemas de perda de cor, devido ao clima seco. Além disso, os reservatórios de água para irrigação em Vargem Grande do Sul (SP) e no sul de Minas Gerais estão com níveis baixos devido à falta de chuvas. Na região mineira, o acumulado de chuvas em agosto e setembro deste ano foi 81% abaixo da normal climatológica para o período, que é de 88,2 mm. Os volumes previstos para esta semana, porém, podem não ser suficientes para elevar os níveis nessas regiões, de modo que produtores seguem no aguardo de normalização das chuvas.

Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Preços recordes de tahiti limitam demanda

No mercado brasileiro, a lima ácida tahiti tem tido altas significativas desde o último mês - chegando a recordes em agosto e na parcial de setembro, com a melhor média nominal para esses meses em toda a série do Cepea, que teve início em 1996.

Entre maio e junho, muitos produtores deixaram a fruta no pé, no aguardo de melhores preços. Isso acarretou, naquela época, na abertura de uma florada desuniforme. Além disso, o tempo seco diminuiu o calibre, limitando ainda mais a oferta.

Apesar de seguirem firmes, os preços da tahiti recuaram na semana passada em comparação com a anterior. Entre os motivos, se destacou a entrada de fruta da Bahia. Do lado da demanda, compradores ainda não assimilaram a valorização, alegando que o mercado de mesa não suporta preços tão altos.

Para a maçã, os preços mais altos também dificultaram as vendas. Segundo atacadistas consultados pelo projeto Hortifruti Brasil, o consumo da fruta está menor do que o tipicamente observado nesta época do ano. Além disso, a baixa qualidade das frutas também limitou a comercialização.

Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Chuva dá trégua no Sul e atividades no campo ganham ritmo

Após semanas de frequentes chuvas, finalmente o tempo se firmou na última semana na região Sul do Brasil. A elevada umidade nas regiões produtoras de hortifrutícolas mudou o calendário de muitos produtores: limitou o acesso às lavouras, reduzindo o ritmo de colheita, trouxe impactos negativos à qualidade de alguns produtos e reduziu o avanço do plantio.

Produtores de batata do Rio Grande do Sul aproveitaram a semana sem chuvas e deram prosseguimento ao plantio da safra das águas 2011/12. Nas praças de batata acompanhadas pelo Cepea, mais de 1.000 hectares foram plantados na semana passada.

As atividades de campo da cenoura também foram retomadas na última semana nas regiões sulistas, como preparo do solo para o plantio da safra de verão e a colheita da atual safra de inverno. Produtores tentaram recuperar o atraso para que a safra de cenoura não fique tão atrasada em relação ao planejado.

No entanto, mais chuvas estão previstas nesta semana nos estados do Sul, e assim produtores terão de reduzir novamente o ritmo das atividades.

No Sudeste, o clima também esteve firme nos últimos dias, mas essa condição já perdura há alguns meses. A seca tem deixado alguns hortifruticultores em alerta, como os produtores paulistas de laranja, já que neste mês começam as floradas nos pomares, e a estiagem e as elevadas temperaturas podem comprometer o “pegamento” da floração.

Nas áreas hortifrutícolas localizadas no Nordeste, o clima também foi firme nos próximos dias. Essa condição, no entanto, não tem prejudicado a produção de frutas e hortaliças na região. A maior preocupação é que a ausência de chuva deixa baixo o nível de água dos reservatórios e, assim, a irrigação nas lavouras não é tão intensa.

Chuvas mais regulares, principalmente no Sudeste, devem ocorrer a partir de meados de outubro.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Impactos do clima reduzem qualidade dos hortifrutis


A qualidade de algumas frutas e hortaliças tem sido depreciada devido às atuais e diversas condições climáticas no País, conforme agentes de mercado informaram aos analistas de mercado da Hortifruti Brasil na última semana.

A região Sul é uma das mais castigadas pelo clima, principalmente pelo elevado volume de chuva que ocorre desde julho nas regiões produtoras. Com as roças alagadas, fica comprometido, por exemplo, o plantio da cenoura no Rio Grande do Sul.

A região do Vale do Ribeira (SP) já tem passado por maus bocados, já que no início de agosto enchentes danificaram significativa parte dos bananais, e muitos deles deverão ser replantados.

Por enquanto, a batata que tem entrado aos atacados paulistanos está sendo considerada satisfatória e com boa aceitação no mercado. No entanto, o receio de produtores é de que, se a estiagem perdurar por mais tempo nas roças do Sudeste, é provável que o tubérculo comece a perder a cor e, assim, seu valor no mercado.

Para a cultura do tomate, as elevadas temperaturas aceleram a maturação dos frutos, o que faz aumentar ainda mais o volume de tomate ponteiro (de menor calibre), com menor aceitação da ponta consumidora.

Outro produto que tem apresentado padrão abaixo do ideal de comercialização é a manga colhida no Nordeste. O menor tamanho das frutas se deve à limitação de água nos reservatórios para a irrigação dos pomares nordestinos.

Quanto ao comércio, no geral, as elevadas temperaturas durante o inverno têm instigado o consumo de hortifrutis, em especial as frutas. Além disso, outro motivo que tem estimulado o comércio foi o período de recebimento dos salários. O mercado só não foi melhor devido ao feriado de 7 de Setembro na última quarta-feira, quando boa parte dos consumidores reduzem suas compras.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

É pico de safra de cebola e batata


Algum
as hortaliças analisadas pela equipe Hortifruti/Cepea estão em pico de safra neste início de setembro. É o que ocorre com a batata e a cebola.

As praças que intensificaram a colheita de cebola na última semana foram as paulistas São José do Rio Pardo e Monte Alto, Cristalina (GO) e Brasília (DF). A concentração de oferta ocorreu neste início de setembro pois, na época do plantio, chuvas frequentes atrasaram a semeadura direta e o transplantio de mudas. O tempo quente seco também acelerou a maturação dos bulbos, levando os produtores a antecipar a colheita e, assim, tornar a oferta elevada no mercado.

Vargem Grande do Sul (SP), principal praça produtora de batata na safra de inverno, também está em pico de safra. A qualidade das batatas desta região está boa, normal na temporada de inverno, visto que durante esse período as temperaturas são amenas e, as chuvas, escassas, condições favoráveis à qualidade do tubérculo. Cristalina e Sul de Minas Gerais são outras regiões que também estão intensificando a colheita de batata.

Para a próxima semana, o volume ofertado tanto de cebola quanto de batata deve aumentar ainda mais, visto que as atividades de campo dessas culturas estão a todo vapor.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Clima faz preço de frutas e hortaliças subir


O impacto do clima foi o principal fator para o aumento dos preços de algumas frutas e hortaliças nas últimas semanas. O mamão foi a fruta que valorizou em todas as regiões produtoras do País. A alta mais significativa ocorreu no Espírito Santo: a variedade formosa subiu 121% na média da semana passada em comparação com a anterior, com o quilo da fruta cotado a R$ 0,75.

Na Ceagesp, a caixa de 17 kg da cenoura foi comercializada na casa dos R$ 15,00. Os termômetros mais baixos durante as noites reduziram a maturação e o desenvolvimento do mamão, com frutas apresentando calibre reduzido. Além disso, uma pequena parcela de fruta também apresentou a mancha fisiológica, mas esta com incidência menor nas lavouras.

As ondas de frio sentidas sobretudo no início do agosto também foram o pivô para a valorização da cenoura. Assim, o ciclo da cenoura (do plantio à colheita), que dura cerca de 120 dias, deve se estender para 140 a 150 dias nas roças de Minas Gerais. As sucessivas chuvas nas lavouras do Sul do País também estão atrapalhando as atividades de plantio no Sul. A elevada umidade dificulta o acesso às lavouras, reduzindo o ritmo das atividades em campo.

Para essa semana, as chuvas ainda ficarão concentradas no Sul do País, conforme prevê a Somar. Para o Sudeste e o Centro-Oeste, apenas as temperaturas deverão cair um pouco a partir de quinta, dia 1, com clima seco. No Nordeste, as chuvas ficarão concentradas apenas no litoral e continuará seco no interior.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Chuva alivia um pouco, mas maiores volumes ainda são necessários

A previsão de queda nas temperaturas e de chuvas no Sul e no Sudeste se concretizou no último fim-de-semana. A umidade trouxe um pouco de alívio para algumas regiões produtoras de frutas e hortaliças, visto que a umidade relativa do ar estava bastante baixa.

Até semana passada, o clima estava seco e, as temperaturas, elevadas, cenário que ainda não havia comprometido a produção ou a qualidade dos hortifrutícolas. O calor acabou acelerando a maturação de alguns produtos, como o tomate e o mamão, por exemplo, elevando a oferta no mercado doméstico nos últimos dias.

Nesta segunda, 22, produtores de laranja de São Paulo informaram que as chuvas foram benéficas para os pomares, principalmente para as lavouras mais antigas, as quais as frutas estavam caindo dos pés. No entanto, mais chuvas serão necessárias para que essas lavouras atinjam total vigor. Quando às pomares citrícolas mais novos, esses ainda não tiveram problemas com o tempo seco nem com as temperaturas elevadas.

O clima deverá continuar ameno no Sul e Sudeste neste início de semana e com probabilidade de chuva especialmente no Rio Grande do Sul e Paraná, conforme as previsões da Somar Meteorologia. Ao longo da semana, o clima volta a ficar seco e com elevação das temperaturas.

No Nordeste, como no Vale do São Francisco, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, grande pólo produtor de frutas, o clima na região deverá seguir firme nesta semana. Assim, a continuidade das atividades de campo deve continuar normalmente no Nordeste.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Com pouca banana no Vale do Ribeira, cresce procura em outras regiões


Após as enchentes inundarem boa parte dos bananais no Vale do Ribeira (SP) há duas semanas, produtores da região estão com dificuldades no comércio. Como o acesso às lavouras ficou comprometido, houve perdas na produção de banana e não houve colheita, pouca é a oferta no Vale do Ribeira que está sendo escoada no mercado.

A falta de banana na região paulista está cedendo espaço para a entrada de fruta proveniente de outras regiões produtoras no principal atacado de São Paulo (Ceagesp). Segundo agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea, o atacado paulista tem ampliado as negociações com as regiões produtoras de Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Ceará.

Assim, os preços da banana nanica subiram em todas as praças produtoras da fruta, inclusive na Ceagesp. Para as próximas semanas, há expectativa de novos aumentos nos preços da banana, já que o Vale do Ribeira deve continuar ofertando pouco volume de nanica.

Calor contém valorização do tomate

Depois da significativa alta do preço do tomate na semana retrasada, as cotações do produto voltaram a recuar na passada.

Essa queda ocorreu devido à elevação das temperaturas nas roças que colhem no momento, que aceleram a maturação do tomate e, conseqüentemente, aumentam o volume no mercado. Como a previsão é de continuidade do calor nesta semana, espera-se que o volume de tomate seja representativo no mercado.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Edição de agosto: Procuram-se Agroindústrias!


Na edição de agosto, a Hortifruti Brasil analisa os avanços da industrialização dos hortifrutícolas em três setores que mais têm se destacado: o de batata, de tomate e o de suco de frutas. O propósito da Matéria de Capa da edição é avaliar as oportunidades, os desafios, vantagens e desvantagens de o produtor tornar-se fornecedor de matéria-prima para as agroindústrias.

Além da matéria, leia também as análises de mercado das 11 frutas e hortaliças de estudo da Hortifruti Brasil, como o início do plantio de batata da safra das águas e as enchentes nos bananais do Vale do Ribeira (SP).

Essas e as últimas informações do setor de HF você confere na edição de agosto, disponível na página da Hortifruti Brasil: http://www.cepea.esalq.usp.br/hfbrasil.

Daiana Braga - Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Preço do tomate sobe 100% na Ceagesp


As temperaturas voltaram a cair em boa parte do Brasil na última semana. Os termômetros mais baixos desaceleraram a maturação do tomate nas lavouras. Resultado: os preços da hortaliça subiram 104% na média da semana passada em comparação com a anterior. Na Ceagesp (SP), o tomate foi comercializado a R$ 45,40/cx de 22 kg. Nos supermercados paulistas, o quilo do tomate foi comercializado entre R$ 4,00 e R$ 6,50 nos últimos dias.

As principais regiões que colhem no momento são Mogi Guaçu (SP), as praças fluminenses de São José de Ubá e Paty do Alferes e Araguari (MG).

Nesta semana, as temperaturas devem elevar um pouco, mas ficarão mais baixas durante às noites, justamente no período mais importante do processo de amadurecimento do tomate, conforme informaram produtores. Assim, a oferta do produto pode continuar limitada no mercado, mantendo os preços firmes nos próximos dias.

Geada no Sul de Minas afeta produção de tomate

Além da queda nas temperaturas, nas quinta e sexta-feiras da semana passada (04 e 05/08) houve geadas na região do Sul de Minas Gerais. Com isso, estima-se que quase metade do total das roças de tomate, cujas plantas haviam sido transplantadas há pouco tempo, foram afetadas. Produtores acreditam que os pés atingidos podem ser recuperados, mas a produtividade certamente será abaixo do potencial produtivo da região.

Houve geadas também na região de Itapeva (SP) e Mogi Guaçu (SP), porém até o momento nenhum problema foi registrado com a plantação de tomate.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Enchentes no Vale do Ribeira destroem plantações de banana

Foto: Leonardo Costas/UOL

Na última terça-feira (02), enchentes invadiram os bananais na região do Vale do Ribeira (SP). Foi a segunda maior enchente ocorrida na região, desde a década de 70.

Com o alagamento, o abastecimento de banana deve ser comprometido, uma vez que os bananais encontram-se imersos na região. Além da dificuldade de colheita, as plantas podem sofrer distúrbios fisiológicos, refletindo em queda na produção.

De acordo com autoridades, estima-se que na cidade de Eldorado os danos tenham sido mais severos, sendo que uma grande parte da área destinada à bananicultura deverá ser replantada. Com relação às outras cidades da região, como Registro, Sete Barras, Jacupiranga e Cajati, ainda não se têm os prejuízos contabilizados, mas também podem apresentar necessidade de replantio da cultura.

Por Ednaldo Borgato - analista de mercado de banana - Hortifruti/Cepea

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Preço da tahiti pode ser maior no segundo semestre frente 2010

A oferta de lima ácida tahiti começou a diminuir apenas no final de julho quando, na verdade, o setor esperava que isso ocorresse já em junho. Assim, o pico de safra da tahiti em São Paulo ocorreu de abril a julho, diferente do que ocorreu em 2010, quando a concentração de oferta da fruta foi verificada de janeiro a março.

Esse deslocamento no pico de oferta da tahiti limitou a florada, que desenvolveria os frutos do segundo semestre. As flores, que deveriam ter aberto entre abril e junho (período em que as árvores estavam mais carregadas de frutas), abriram apenas de forma pontual, já que a presença de frutas ainda no pé costuma inibir as florações. Muitos produtores preferiram derrubar as frutas das árvores entre o final de junho e o início de julho para que as flores despontassem com mais intensidade.

Dessa forma, produtores acreditam que a oferta de tahiti no segundo semestre deva ser ainda menor do que no mesmo período do ano passado. A expectativa, portanto, é de preços elevados para os próximos meses, podendo superar os valores recebidos no segundo semestre de 2010.

Retorno das aulas impulsiona consumo de HF

Na última semana, agentes do setor de frutas e hortaliças informaram que as negociações estiveram mais intensas, tendo em vista o retorno das aulas a partir desta semana. Além disso, a primeira semana do mês deve ajudar a aquecer o comércio, já que boa parte dos consumidores brasileiros concentra suas compras no início do mês.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Chuva no Sul não afeta produção de hortifrutis


As fortes chuvas que assolam o estado do Rio Grande Sul ainda não chegaram a impactar a produção de frutas e hortaliças até a última semana. Em culturas como a cebola e maçã, que têm produção nos estados sulistas, não foram reportados danos à produção.

As praças do Sul já finalizaram a colheita de cebola. Agora, São Paulo, Minas Gerais e Bahia são os que respondem pelo mercado da hortaliça.

A produção brasileira de maçã, que está toda concentrada no Sul, também não foi afetada pelas chuvas, já que a colheita compreende nos primeiros meses do ano e produtores de maçã estão, no momento, em processo de podas. O único receio é que as enchentes cheguem aos pomares de maçã, mas até a semana passada produtores do Sul informaram que as propriedades não foram alagadas.

Antes das chuvas, a elevação das temperaturas ao longo da semana passada contribuiu para alavancar o comércio de hortifrutícolas. Desde junho, as temperaturas estavam baixas em quase todo o Brasil, e essa condição pouca estimula o consumo desses produtos.

Nesta semana, o clima deve continuar com elevadas temperaturas e com probabilidade de chuvas, mas estas sem grande intensidade. E, por mais que seja a última semana do mês, o retorno das aulas nas próximas semanas poderá ajudar a incrementar o comércio de frutas e hortaliças.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Preço da batata na safra de inverno deve ficar abaixo da de 2010


Com a intensificação da colheita de Vargem Grande do Sul (SP), principal região produtora de batata na safra de inverno, os preços recuam significativamente nas últimas semanas. Na última sexta-feira, dia 15, o preço da batata ágata especial no atacado paulistano obteve média de R$ 31,00/sc de 50 kg, enquanto que, na sexta-feira anterior (08), o preço havia fechado por volta de R$ 40,00/sc.

Como o plantio foi mais concentrado neste ano em Vargem Grande do Sul, a colheita de batata deve ser elevada em agosto e setembro. Assim, nesses meses, os preços podem ficar baixos ao produtor e, inclusive, inferiores aos preços adquiridos na safra de inverno de 2010.

Cebola nacional é preferência no mercado

O consumidor brasileiro está preferindo comprar a cebola nacional que a estrangeira. Isso porque o volume de cebola proveniente da Argentina está bastante reduzido devido à finalização da importação. Além disso, a oferta ainda existente está com qualidade bastante baixa, o que reduz a preferência do bulbo argentino e aumenta a preferência pela cebola brasileira, que está com a qualidade no padrão exigido pelo mercado.

No momento, as regiões brasileiras que estão colhendo são: Vale do São Francisco, Irecê (BA), Goiás e Minas Gerais. Até o fim do mês, as regiões paulistas devem começar as atividades de campo e também ofertar cebola ao mercado.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil