domingo, 8 de julho de 2012

Tomate é vendido por até R$ 100,00 no atacado

foto: ImageAfter

Produtores de tomate estão se beneficiando com as elevadas cotações do produto desde a semana passada. Na Ceagesp, o tomate salada 2A teve média semanal de R$ 78,57/cx de 23 kg, aumento de 43,8% sobre a média da semana anterior. No atacado de Campinas (SP), a caixa de tomate chegou a ser comercializada por até R$ 90,00. A variedade santa cruz esteve ainda mais cara: foi vendida tanto em Campinas quanto na Ceagesp por R$ 100,00/cx.

As chuvas, que no último bimestre (maio/junho) foram cerca de três vezes superiores às normais climatológicas para o período, juntamente com o tempo frio característico da época, reduziram consideravelmente a produtividade nas lavouras e, consequentemente, a oferta de tomate no mercado, elevando as cotações. Como não há previsão de aumento nas temperaturas na próxima semana, a oferta deve seguir controlada.

Quanto ao mercado de frutas e hortaliças, pouco reagiu na última semana, apesar do início do mês, período mais favorável às compras. O frio típico do mês e as férias escolares foram fatores limitantes para o comércio. A previsão é que a demanda aumente a partir de agosto, com o retorno das aulas e, posteriormente, com a elevação das temperaturas.

Entrada de maçã argentina começa a ser liberada 
foto: Divulgação/Agrovalor
Desde abril, a importação de maçã da Argentina estava restrita, devido à suspensão de licenças automáticas. Na semana passada, o Brasil liberou a entrada de alguns caminhões com carregamentos de maçãs e peras do país vizinho. A quantidade que chegou ao nosso País ainda foi reduzida mas, segundo notícia do Fresh Plaza, produtores argentinos estão animados com a expectativa desta liberação, uma vez que o Brasil é um dos principais mercados da fruta daquele país.

As licenças foram liberadas como um gesto do governo brasileiro para por fim às barreiras da entrada de maçã no Brasil e carne no país vizinho. De acordo com notícias veiculadas na mídia, a paralisação de importação de maçãs e peras gerou uma perda de US$ 9 milhões para os produtores argentinos. Porém, com o começo da liberação das licenças, a expectativa é de que o preço da fruta em nosso mercado recue, uma vez que o volume disponível deverá ser maior.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

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