A chuva não chegou a causar perdas de mercadoria. Com a umidade, no entanto, o carregamento da cebola nas lavouras aos barracões foi comprometido. Além disso, a chuva reforçou o aumento de doenças, como o “carvão” e bico d’água, doenças já presentes na cebolicultura do Sul há algumas semanas.
Mesmo com as atividades em campo em ritmo um pouco menor devido às chuvas, a oferta de cebola no mercado nacional ainda é elevada. Assim, os preços não chegaram a subir na Ceagesp: a variedade crioula foi cotada a R$ 12,33/sc de 20 kg de caixa 3, desvalorização de quase 20% na última semana frente à passada. Nem mesmo o bom comércio no início de mês conseguiu “segurar” os preços da cebola.
As atividades de colheita nas roças de batata no Sul do País, como em Guarapuava (PR), Água Doce (SC) e no Rio Grande do Sul, também foram menores. Porém, o pico de safra de batata no Sul de Minas e a entrada do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba no mercado contribuíram para suprir a redução da oferta do produto do Sul.
Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil
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