O principal entrave das chuvas é o acesso às roças, que limitou a colheita principalmente de batata e cenoura. Além das atividades de campo comprometidas, a batata acaba perdendo qualidade com a umidade em excesso.
Nas roças de cebola, produtores ainda enfrentam problemas com bico d’água por causa das chuvas em Ituporanga (SC). Já em São José do Norte (RS), o clima seco colaborou para a grande produção na região, mas algumas mercadorias estão sendo armazenadas em condições inadequadas, depreciando a qualidade dos bulbos.
O Nordeste também recebeu chuvas na última semana, reduzindo a colheita nas roças de melão e sustentando os preços no mercado doméstico.
O clima foi um pouco mais benéfico para algumas hortifrutis do estado de São Paulo, como no caso da laranja. O clima mais firme possibilitou o produtor a intensificar a colheita, tornando a oferta maior de laranjas no mercado.
Além das sucessivas chuvas, as temperaturas também estão elevadas. O tempo quente tem aumentado a oferta de mamão nas roças do Espírito Santo e sul da Bahia, pois o calor possibilita uma maturação mais rápida do produto nas roças.
Quanto ao comércio, no geral, as vendas de produtos hortifrutícolas foram calmas, considerando o período de fim-de-mês, época de poucas vendas. A tendência é que nas próximas duas semanas o comércio tome ritmo novamente, já que muitos consumidores deverão receber salários, impulsionando o comércio de hortifrutícolas.
Daiana Braga - Equipe Hortifruti Brasil
2 comentários:
Muito interessante, e faz muito sentido o que diz, trabalho com frutas e percebo muito estas perdas
gostaria de ter mais informacoes sobre o assunto? como eu faco???
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