segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Chuva no Nordeste nesta semana é bem-vinda


O Vale do São Francisco, importante polo produtor de frutas, deve ter bom volume de chuva nesta semana. Na soma da semana, pode chover 88 mm em Juazeiro (BA) e 85 em Petrolina (PE), conforme os dados da Somar Meteorologia. A chuva será benéfica para a região, visto o longo período de estiagem que não só o Vale enfrenta, mas quase todo o Nordeste.

Na Bahia, em regiões como Irecê e João Dourado, área com produção de hortaliças, como a cenoura, a previsão da Somar é de 79 mm de chuva, o que pode contribuir com o aumento do nível de água nos reservatórios. Como o Nordeste vem passando por um longo período de seca, são importantes chuvas regulares daqui para a frente para que a situação hídrica normalize na região.

Frutas de caroço começam a disputar mercado com HFs


Há um mês de começar as festas de fim de ano, um maior volume de frutas de caroço tem chegado nos centros atacadistas de São Paulo, entrando na disputa com as frutas e hortaliças. Esse é um dos fatores que tem limitado a negociação com o melão. Além disso, boa parte da oferta de melão amarelo oferecida ao mercado está graúda, enquanto consumidores preferem a fruta de menor calibre.

Pomares do RS são afetados por granizo


A região Sul do País tem passado por problemas climáticos há duas semanas. Na última semana, a região de Vacaria (RS), que produz maçãs, recebeu temporal que, de acordo com uma notícia veiculada pela imprensa local, trouxe chuvas de granizo e rajadas de vento que atingiram 80 km/h. Segundo colaboradores, ainda não há dados concretos sobre a proporção das perdas nas macieiras, que devem ser contabilizadas nesta semana.

Daiana Braga – Equipe HF Brasil

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Adversidades climáticas ameaçam produção de maçã no Sul

A região Sul do País, em especial o estado de Santa Catarina, foi atingida por chuvas de granizo e fortes ventanias na última semana. São Joaquim (SC), importante região produtora de maçã, foi atingida por um tornado. De acordo com colaboradores, no entanto, o tornado não chegou até os pomares, mas as macieiras foram prejudicadas pelo granizo. Ainda não se sabe o quanto da produção da safra de maçã na região será afetada, e agentes devem contabilizar as perdas até o final do mês.

Enfim, preço da cebola reage 
 
Assim como informado no blog na última semana, as cotações da cebola começaram a reagir nos últimos dias. Os preços subiram devido à diminuição da oferta nacional após o término da safra paulista de Monte Alto e São José do Rio Pardo e a diminuição do volume de bulbos ofertados pelo Cerrado (que compreende as safras de Minas Gerais e Goiás). Essas duas praças devem estar em atividade de colheita por pelo menos mais umas duas semanas. Até o fim do ano, a oferta de cebola no mercado pode ser restrita, dando margem para maior remuneração ao produtor. Há duas semanas, produtores estavam negociando o bulbo a preços inferiores do custo.

Cenoura em MG dobra de preço 
 
Assim como os produtores de cebola, aqueles que cultivam a cenoura também estavam negociando o produto a preços mais baixos dos gastos para se produzir a cultura. Na última semana, no entanto, os preços da cenoura também subiram consideravelmente. Somente na região no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, a valorização da raiz foi de R$ 103%, saltando de R$ 3,20/cx “suja” de 29 kg para R$ 6,50/cx na última semana.

O bom desempenho deve-se à maior procura pela raiz e da proximidade do final da safra, de modo geral. O clima chuvoso nas últimas semanas também foi outro fator para a menor oferta da cenoura no mercado, visto que a umidade interfere no andamento da colheita.

Daiana Braga 
Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Abaixo do custo, preço da cebola pode começar a subir


Os preços da cebola, que estão abaixo os custos de produção, podem começar a esboçar reação nas próximas semanas. Isso porque produtores de Monte Alto e São José do Rio Pardo (SP) finalizaram a colheita da safra 2013 na semana passada, e Minas Gerais e Goiás diminuíram o volume ofertado.

O que explica a baixa remuneração da cebola em São Paulo é o aumento de área pelo segundo ano consecutivo, o que acumulou oferta do produto no mercado. Os valores foram tão baixos nesta temporada que alguns produtores chegaram até a abandonar algumas lavouras. Na média da safra paulista, os preços foram de R$ 0,46/kg, valor 51% menor que o preço praticado na safra 2012.

Com esse cenário, alguns produtores estão desmotivados e com pouco capital para investir na próxima safra. Assim, as estimativas iniciais indicam que a área destinada ao plantio de cebola na região deve reduzir em 2014.


Já a região do Cerrado, que engloba Minas Gerais e Goiás, deve encerrar suas atividades dentro de 15 dias. Além disso, os produtores da região Sul do País estão armazenando suas mercadorias na expectativa de uma reação dos preços. Assim, a tendência é que o volume de bulbos no País continue reduzindo, o que pode resultar em valorização do produto.

Chove no RN/CE, mas abaixo do ideal

Choveu na última semana no Rio Grande do Norte/Ceará, polo produtor de melão. Embora o acumulado de chuva não tenha sido o suficiente para repor os níveis de água nos poços, as precipitações foram um incentivo para melonicultores.

Para o mês de dezembro, porém, o cultivo do melão ainda é incerto, visto que há receio de escassez de águas nos poços.

Daiana Braga - Equipe Hortifruti Brasil

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Edição de novembro: Importação de frutas e hortaliças

A Hortifruti Brasil apresenta na edição de outubro as principais frutas e hortaliças frescos importadas na atualidade e avalia quais países parceiros têm ganhado destaque nas transações. O foco é revelar as ameaças e oportunidades que surgem para o produtor brasileiro. 

As frutas mais adquiridas são a pera, frutas de caroço (pêssego, nectarina, ameixa e damasco) e cereja, maçã, uva, citros e kiwi. Juntas, elas representaram pouco mais de 98% dos gastos do Brasil com frutas estrangeiras em 2012. 

Como convidado desta edição, Fabio Florencio Fernandes, do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Ministério da Agricultura, comenta sobre as regras para a importação de frutas e hortaliças, sobretudo no que diz respeito à qualidade. 

Veja também os últimos acontecimentos do mercado das 12 frutas e hortaliças acompanhadas pelas Hortifruti Brasil na íntegra na edição de novembro, disponível em www.cepea.esalq.usp.br/hfbrasil.

Daiana Braga - Equipe Hortifruti Brasil


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Preço da laranja na indústria sobe para até R$ 9,00/cx


Desde o ano passado, produtores de laranja enfrentam o cenário de baixa remuneração pela laranja. Na última semana, no entanto, grandes indústrias de suco de laranja reajustaram o valor da fruta. As pequenas empresas já haviam aumentado os valores pagos aos produtores em meados de setembro, mas a maior parte das grandes indústrias reajustou as cotações apenas no final de outubro, devido à maior necessidade de aquisição da fruta para a fabricação do suco. 
As empresas de grande porte, que até a segunda quinzena de outubro vinham oferecendo em torno de R$ 7,00/cx de 40,8 kg, posta, atualmente, estão adquirindo a fruta entre R$ 7,00 e R$ 9,00/cx. Apesar de os preços ainda serem considerados, por muitos produtores, abaixo do custo de produção, os reajustes já trazem certo alívio aos citricultores.

Mamão: Tendência é de alta nos preços até o fim do ano

A maioria dos mamonicultores espera um final de 2013 e início de 2014 com preços mais remuneradores. A oferta da fruta – que já está demonstrando sinais de queda – pode se manter reduzida até meados de 2014.

Isso porque o mamão que seria colhido nestas próximas semanas já foi colhido e comercializado. Com o clima quente e seco (pouca chuva tem ocorrido nas roças) desde meados de setembro, o amadurecimento da fruta foi acelerado. Somando-se a isso, a falta de sementes de formosa durante maio e agosto pode influenciar em cotações mais remuneradoras não só para o formosa, mas também para o havaí, tendo em vista que a oferta deve ser menor, sobretudo de janeiro a maio. 

Seca no RN/CE preocupa fruticultura local

Os níveis dos poços na região da Chapada do Apodi (RN)/Baixo Jaguaribe (CE) continuam a ser uma preocupação para produtores de melão. Segundo colaboradores, a região de Baraúna (RN) já está com níveis considerados como alarmantes. Neste município, não deve haver volume de chuva satisfatório para que este cenário seja revertido, pelo menos nos próximos 15 dias, segundo a Somar Meteorologia.

De acordo com colaboradores, os poços da região devem suprir a demanda para irrigação do melão até meados de dezembro. Caso não haja reposição dos mesmos, é possível tenha redução na área plantada da cultura.

Assim como para o melão, a seca está atrapalhando a cultura do mamão no Rio Grande do Norte. De acordo com agentes, parte dos produtores de Mossoró já está tendo que passar por racionamento e falta de água em suas plantações. Além disso, devido à seca, aumenta o risco de salinização da água disponível.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil